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Brasileirão feminino: destaques, surpresas e como está a corrida pelo título

Competição nacional que teve início no último dia 15 de março chega na sétima rodada com Corinthians como time a ser batido; saiba tudo

Por Luisa Scandorilli* Atualizado em - Publicado em
Brasileirão feminino: destaques, surpresas e como está a corrida pelo título
Quinze equipes lutam para quebrar a hegemonia das Brabas do Timão no torneio - Thais Magalhães/CBF
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O Campeonato Brasileiro feminino chega neste fim de semana à sua sétima rodada, a primeira metade da fase de classificação. A competição nacional, mais uma vez, tem o Corinthians como a equipe a ser batida.

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As Brabas lideram com 16 pontos de 18 disputados, com favoritismo para a manutenção da hegemonia construída pelo tetracampeonato consecutivo – 2020, 2021, 2022 e 2023.

O torneio também reserva destaques e gratas surpresas. PLACAR explica como está a corrida pelo título:

QUEM PARA AS BRABAS?

Corinthians é pentacampeão brasileiro feminino - Cris Mattos/Staff Images Woman/CBF
Corinthians foi tetra consecutivo do Brasileirão feminino – Cris Mattos/Staff Images Woman/CBF

Santos x Real Brasília-DF e Ferroviária x Botafogo inauguraram o torneio no último dia 15 de março com dois empates por 1 a 1. As novidades mesmo são as presenças de América Mineiro, Red Bull Bragantino, Botafogo e Fluminense, que conquistaram o acesso à elite na temporada passada nas vagas de Bahia, Athletico Paranaense, Real Ariquemes-RO e Ceará, rebaixados à Série A2.

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Chama atenção até aqui a presença das Bragantinas e das Spartanas, como são conhecidas as jogadoras da equipe mineira, que já figuram no bloco das oito classificadas aos mata-matas.

O América Mineiro joga pela primeira vez no bloco das principais equipes do país. O clube passou a contar com um elenco feminino profissional somente em 2015 e já havia batido na trave para o acesso em alguns anos.

Já o Red Bull Bragantino, dirigido pelo técnico Humberto Simão, surpreende ainda mais pela campanha invicta até aqui: três vitórias e três empates, 66% de aproveitamento além da terceira colocação. Estão atrás somente das Brabas do Timão e do Palmeiras, finalistas da edição de 2021 e da última Libertadores, ambas com vitórias corintianas.

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Até o momento, cinco dos oito integrantes do G-8 de 2023 seguem puxando a fila: Corinthians, Palmeiras, Ferroviária, São Paulo e Cruzeiro.

As Guerreiras Grenás, na quarta colocação, passaram por intensa reformulação no começo da temporada após o vice-campeonato do último ano. Foram 14 saídas e nove reforços mesmo com a manutenção da técnica Jéssica Lima. O time foi o único capaz de frear o Corinthians com um empate sem gols pela última rodada.

PRÓXIMOS JOGOS

Neste fim de semana, o Grêmio inaugura a rodada no sábado, 27, contra o Avaí/Kinderman, às 11h, no estádio do Vale. No mesmo dia, as coloradas encaram o Real Brasília, 15h, no estádio Defelê. Simultaneamente, o estádio Nilton Santos protagonizará o duelo entre Botafogo x Atlético Mineiro.

O clássico mineiro encerrará as partidas do sábado: o Cruzeiro enfrenta o América Mineiro no gramado do Castor Cifuentes a partir de 16h.

Na manhã do domingo, 28, as líderes do campeonato enfrentam o Fluminense às 11h no Parque São Jorge. As outras equipes paulistas, São Paulo x Red Bull Bragantino também se enfrentam no mesmo dia às 15h, em Cotia.

Além delas, as Palestrinas viajarão até Araraquara para duelo contra a Ferroviária, às 16h, na Fonte Nova. Fechando a rodada, segunda, 29, as Sereias da Vila visitam o Flamengo às 15h no estádio Luso-Brasileiro.

DESTAQUES

A artilharia da competição é da atacante Amanda Gutierres, do Palmeiras, com seis gols. Ela é seguida de perto por nomes como Cristiane, agora no Flamengo, e Byanca Brasil, no Cruzeiro, com cinco gols cada.

Aos 23 anos, Amanda vive o melhor momento da carreira. Depois de marcar 27 gols em 34 jogos na temporada passada, ela melhorou ainda mais com média de um gol por partida na atual temporada. Jogou nas Sereias de Vila e no Bordeaux, da França.

Byanca Brasil, por sua vez, atingiu na última rodada da competição a marca de maior artilheira da liga nacional com 71 gols. Ela marcou três vezes no clássico entre Cruzeiro e Atlético Mineiro.

Cristiane, mesmo aos 38 anos, tem dez gols em 13 jogos desde a chegada ao Flamengo. Ela havia disputado as últimas quatro temporadas pelo Santos, mas deixou o clube em dezembro para atuar pela primeira vez no futebol carioca.

Entre as menos conhecidas, destaques para a meio-campista Laís e a atacante Gramaglia, das Bragantinas, autoras de três gols cada, metade dos 12 feitos pela equipe do interior paulista na competição.

O América Mineiro também desponta com nomes como as atacantes Gadu e Soraia, também com três gols cada. Mesma condição da dupla são-paulina formada por Mariana Santos e Ariel.

A COMPETIÇÃO

A Série A1 alcança seu desfecho no mês de setembro. A etapa classificatória se estende até o término de junho, compreendendo um total de 120 partidas. Dezesseis agremiações desafiam-se em um sistema de competição por pontos corridos, em um turno único de confrontos. A competição será momentaneamente suspensa durante a realização dos Jogos Olímpicos em Paris.

As quartas de final têm início no mês de agosto, envolvendo as oito equipes mais bem classificadas, conforme estabelecido: a líder enfrenta a oitava colocada, a segunda confronta a sétima, e assim por diante.

PREMIAÇÃO

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) anunciou um marco histórico em termos de investimento no Campeonato Brasileiro de Futebol Feminino. Um montante aproximado de 25 milhões de reais será alocado para a realização deste certame. Todas as quotas destinadas aos clubes sofrerão um reajuste significativo.

Anteriormente, cada um dos dezesseis participantes recebia uma remuneração de 30 mil reais pela participação na fase inicial. Esse valor será substancialmente aumentado para 300 000 reais. Na segunda fase, os oito times classificados receberão uma compensação de 100 mil reais, anteriormente fixada em 35 000 reais.

Os quatro finalistas serão agraciados com um adicional de 100 000 reais, um incremento considerável em relação aos 50 000 reais anteriores. No total, os clubes participantes irão compartilhar um montante de 6 milhões de reais em quotas.

A premiação também alcançará um patamar recorde, atingindo quase 2,3 milhões de reais. O clube vencedor do torneio receberá a soma de 1,5 milhão de reais, enquanto o vice-campeão será recompensado com 750 mil reais.

Este ajuste representa um aumento de 25% em relação ao ano anterior, quando o campeão recebia 1,2 milhão de reais e o vice 600 000reais.

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*Colaboração para PLACAR

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