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FPF anuncia primeira edição da Copinha Feminina para dezembro de 2023

Principal torneio de base do país ganha versão para mulheres em acordo com a prefeitura de São Paulo; 16 equipes, ainda a serem definidas, vão participar

A FPF (Federação Paulista de Futebol) anunciou nesta sexta-feira, 2, em parceria com a prefeitura de São Paulo, a realização da primeira edição da Copa São Paulo de Futebol Júnior Feminina. O torneio para equipes sub-20, que no masculino está na 53ª edição, vai ocorrer pela primeira vez em dezembro de 2023 e será disputado por 16 times ainda a serem definidos. 

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A administração municipal anunciou que investirá R$ 3,5 milhões de reais para arcar com o suporte operacional e viabilizar a realização do campeonato. As 16 equipes serão divididas em quatro grupos de quatro participantes. 

O regulamento da Copinha Feminina prevê que as duas melhores de cada chave avance às quartas. Depois, ocorrem as semifinais e a decisão.

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O campeonato será realizado cerca de um mês antes da competição masculina. A definição dos horários, sedes, e participantes acontecerá nos próximos meses, segundo a entidade. 

A Copa São Paulo de Futebol Júnior., popularmente chamada de Copinha, é o torneio de base mais tradicional do país e reconhecida por revelar jovens talentos do futebol. A Copinha masculina foi criada em 1969 e na edição deste ano contou com 128 equipes da categoria sub-20. 

De acordo com o vice-presidente da FPF, Mauro Silva, a intenção do projeto é aumentar gradativamente o número de clubes no torneio feminino. 

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“A competição masculina tem 128 clubes e é a maior competição de base do mundo. A gente começa [a feminina] com 16, mas a nossa expectativa é que a gente vá ampliando a cada ano o número de clubes participantes e com equipes de todo o Brasil. Será um resgate histórico apoiando uma modalidade perseguida durante tantos anos”, afirmou o ex-jogador. 

O futebol foi proibido às mulheres por 40 anos no Brasil. Apenas em 1983 ocorreu a primeira regulamentação da modalidade e, há cerca de quatro anos, em 2019, todos os clubes da Série A do Campeonato Brasileiro foram obrigados pela CBF a criar equipes femininas.

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