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Renato Augusto vê críticas exageradas a Neymar e cobra respeito

À PLACAR, meia saiu em defesa do ex-companheiro de seleção brasileira e o elegeu como o melhor com quem já atuou ao lado

Renato Augusto e Neymar formaram em 2016, na seleção brasileira, uma parceria que terminou com a conquista do inédito ouro olimpíco no Rio de Janeiro. A dupla também esteve junta na Copa de 2018, mas sem o mesmo sucesso. Em entrevista exclusiva à PLACAR de outubro, o camisa 8 do Corinthians disse considerar acima do tom as críticas recebidas pelo antigo companheiro após a ida para o Al-Hilal, classificando as manifestações como exageradas.

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Ele também afirmou que já tinha conhecimento da transferência ao clube saudita muito antes do desfecho e classificou Neymar como o melhor jogador com quem atuou ao lado.

“[Sobre o Neymar ir para a Arábia Saudita] a gente já sabia das coisas antes, não é? Já tinha escutado bem antes dele ir. O futebol é pequeno, todo mundo sabe tudo. Mas quem não iria?”, disse o jogador.

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Questionado se a decisão lembra a que tomou ao fim de 2015, quando trocou o Corinthians no melhor momento da carreira para atuar no futebol chinês, ele analisa: “O [caso] dele ainda tem um agravante [de insatisfação]. Eu era muito feliz, ali foi uma situação realmente difícil, não foi fácil. E lá  [no PSG] ele estava tendo problemas, tinha uma situação dele. Não sei se tinha oportunidade de ir para outros times, mas não o crucifico. Não vejo como algumas pessoas falando: ‘Ah, é um absurdo, jogou fora’. E outra coisa: é a escolha do cara e as pessoas têm que respeitar um pouco mais a escolha de cada um. Acho que a gente tem que respeitar mais ao invés de sempre estar massacrando, sabe?”.

“Com o Neymar pegam mais pesado. Se já tem algumas com a gente, imagina com ele? A gente está falando do maior jogador [brasileiro] dos últimos 15 anos. Vamos botar pelo menos 15, né? E o maior jogador que eu joguei junto, sem dúvida. Há uma crítica realmente exagerada. Um pouquinho mais de respeito, acho, pode ser”, concluiu.

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Neymar rompeu o ligamento cruzado anterior e o menisco do joelho esquerdo na derrota por 2 a 0 do Brasil para o Uruguai, em Montevidéu, em duelo pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026 no último dia 17 de outubro.

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A cirurgia é considerada pouco invasiva e até comum no esporte, realizada por meio de videoartroscopaia, procedimento pelo qual o médico faz pequenos cortes para acessar e reconstruir a região lesionada.

É a pior contusão da carreira do camisa 10, superando a série de problemas que teve na passagem pelo Paris Saint-Germain. Pelo Hilal, Neymar fez um gol e distribuiu duas assistências em cinco partidas realizadas.

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Nos próximos dias, PLACAR seguirá publicando outros trechos da entrevista de mais de uma hora, tanto no site quanto no canal de YouTube Placar TV. No papo, ele fala sobre o temor por virar um peso no clube, o possível fim de ciclo de outros veteranos, a idolatria, as comparações com Sócrates, a opção pelo Corinthians ao Flamengo em 2021, a ‘Renatodependência’ do time….

O camisa 8 ainda defende Yuri Alberto, conta detalhes sobre o gol perdido contra a Bélgica na Copa de 2018 e a decisão de ter ido para o futebol chinês no melhor momento da carreira.

A edição do mês já está disponível na loja oficial da revista no Mercado Livre e chegou às bancas de todo o país a partir na última sexta-feira, 20. A publicação ainda traz mais duas entrevistas de peso: com o atacante Deyverson, o maluco no pedaço do futebol brasileiro, que diz viver sua melhor versão pelo Cuiabá, e também o inigualável ídolo Zico, o grande craque da geração PLACAR, que relembrou seus 70 anos de vida em fotos na revista.

 

Capa da PLACAR de outubro com Renato Augusto
Capa da PLACAR de outubro: ‘E agora?’ – Reprodução/Placar

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