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Ídolo na China, Oscar projeta futuro e cita carinho por 3 times brasileiros

Meia de 31 anos tem contrato com o Shanghai Port até o fim de 2024 e recentemente completou 200 jogos pela equipe

Há sete temporadas no futebol chinês, o meia Oscar atingiu uma marca importante na última sexta-feira, 18: completou 200 jogos pelo Shanghai Port, clube que defende desde 2017, quando deixou o Chelsea em uma transferência que, à época, foi uma reviravolta na lógica do futebol mundial. Hoje ídolo no país asiático, o jogador falou a PLACAR sobre a vida na China, projetou o futuro e citou ter carinho por três clubes brasileiros: São Paulo, que o revelou, Internacional, onde mais brilhou no futebol nacional, e Flamengo.

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“Vejo muito o futebol brasileiro, amo o futebol e adoro ver o nosso. Tem times por quem tenho carinho enorme, como o Inter, o São Paulo. O Flamengo também, porque tenho amigos que jogam lá. Torço pelo Dorival (atual técnico do São Paulo), que é muito próximo, a gente torce pelo sucesso dos amigos. Está legal esse momento do Brasileiro, as finais da Copa também, acompanho bastante”.

Com contrato até o final de 2024, Oscar diz que não pretende deixar o Shanghai antes do fim do vínculo. No ano passado, o Flamengo tentou contratá-lo, mas esbarrou na dificuldade de liberação dos chineses. O meia comparou ainda a onda de contratações milionárias da Arábia Saudita com o período semelhante que viveu na China e falou sobre as chances de um retorno à seleção brasileira.

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Confira o bate-papo com Oscar:

O que significa pra você completar 200 jogos pelo Shanghai?

É a realização de um projeto que comecei lá atrás, e que está dando certo. Completei essa marca num clube que gosto muito, que admiro e que vem crescendo a cada ano. Estou ajudando o clube a crescer junto. É muito gratificante.

Como é sua vida, seu dia a dia na China?

Meu dia a dia é bem simples. Claro que estamos com muitos jogos, aí temos a rotina dos treinos. Mas quando tem o intervalo dos jogos de seleção, ficamos com a família, passeamos, aproveitamos bastante a Ásia.

Qual foi o momento mais emocionante que você viveu no futebol chinês? Sente prazer em jogar aí?

Momento emocionante é conquistar título. Em 2018, quando conquistei o primeiro título aqui, foi maravilhoso. Sempre terei prazer de jogar pelo Shanghai, de atuar aqui na China. Amo jogar futebol.

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A liga chinesa viveu um momento de contratações de jogadores importantes, depois tomou outros rumos, mas você permaneceu. Como está o futebol chinês nesse momento?

O futebol chinês teve um momento muito bom entre 2017 e 2019, período de grandes contratações. Ainda é um futebol bem visto no mundo. Claro que, na pandemia, as coisas ficaram mais difíceis, mas está retomando. Neste ano o campeonato está melhor, as equipes vão competir na Champions da Ásia.

Como vê o ‘boom’ de contratações da Arábia Saudita? Vê algum paralelo com a situação que a China viveu?

O que está acontecendo lá foi o que vivemos aqui na China. Acho bacana outro país da Ásia fazer esse investimento. Isso fortalece o futebol no continente, a Champions fica mais competitiva, mais atrativa.

Sente vontade de experimentar novos desafios num futuro próximo? Pensa em uma volta ao Brasil no futuro ou prefere outro lugar por algum motivo?

Por enquanto estou bem focado em jogar aqui na China, tenho contrato até o final do ano que vem. Claro que, próximo do final do contrato, a gente começa a pensar no que fazer. Estarei com 33 anos, muito novo ainda. Jogo sempre os 90 minutos aqui, estou bem fisicamente. Sobre futuro, é difícil falar, mas o próximo um ano e meio será aqui na China.

Ainda pensa em seleção brasileira, agora com novo treinador? Acha que ter ido para a China te afastou um pouco das convocações?

Pensar em seleção é difícil. Fiquei quase seis anos lá, comecei muito novo. Quando você sai da Premier League, campeonato mais disputado do mundo, e vai para uma liga menos vista, fica mais difícil voltar para a seleção. Quem joga na Europa tem mais chances de defender o Brasil. Claro que, se precisarem de mim, estarei sempre à disposição, mas já representei muito bem, joguei uma Copa do Mundo (em 2014).

Acompanha o futebol brasileiro? Guarda um carinho especial por algum time?

Vejo muito o futebol brasileiro, amo o futebol e adoro ver o nosso. Tem times por quem tenho carinho enorme, como o Inter, o São Paulo. O Flamengo também, porque tenho amigos que jogam lá. Torço pelo Dorival (atual técnico do São Paulo), que é muito próximo, a gente torce pelo sucesso dos amigos. Está legal esse momento do Brasileiro, as finais da Copa também, acompanho bastante.

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