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Copa América: Didi, o ídolo que une Brasil e Peru

Botafogo homenageou o ex-jogador presenteando Ricardo Gareca, treinador da seleção peruana, com uma camisa do eterno “Folha Seca”

Publicado por: Alexandre Senechal em 06/07/2019 às 17:48 - Atualizado em 28/09/2021 às 11:00
Copa América: Didi, o ídolo que une Brasil e Peru
Ricardo Gareca, técnico do Peru, recebeu de Eduardo Barroca, treinador do Botafogo, uma camisa de Didi, ídolo do dois países

RIO DE JANEIRO – Um sentimento de idolatria une os dois adversários da final da Copa América. O meio-campista Didi, bicampeão mundial pelo Brasil em 1958 e 1962, também é um dos maiores nomes da história do futebol peruano. O ex-jogador, que morreu em 2001 aos 72 anos, foi técnico da seleção peruana e montou um time que ficou na memória do torcedor e conseguiu seu melhor resultado em uma Copa do Mundo. O Botafogo aproveitou o treinamento do Peru na manhã deste sábado, 6, no Engenhão, estádio do clube, para dar uma camisa do ídolo ao treinador Ricardo Gareca. A camisa de número 8 com o nome de Didi foi entregue pelo técnico Eduardo Barroca.

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Didi foi o maior craque brasileiro em uma época que o futebol nacional vivia o “complexo de vira-Latas”, como definiu Nelson Rodrigues. Muitos se lembram das atuações de Pelé em 1958, mas foi o meia de andar elegante e chute apelidado de “folha seca”, pela forma como flutuava, o eleito como melhor jogador da primeira conquista do Brasil em Copas do Mundo. Também estava no time que venceu o segundo Mundial quatro anos depois. Pelo Botafogo, conquistou três vezes o Campeonato Carioca e uma vez o Torneio Rio-São Paulo.

Depois da Copa de 1962, foi para o futebol peruano para trabalhar como treinador do Sporting Cristal e não teve muito sucesso. Um novo convite foi feito em 1967 e a história foi diferente. Campeão nacional com o clube no ano seguinte, Didi foi convidado para assumir a seleção do país. Classificou o time para a Copa do Mundo de 1970 – a equipe voltava a disputar um Mundial depois de 40 anos. O técnico conduziu os peruanos até as quartas de final da competição e acabou terminando em sétimo lugar após perder por 4 a 2 para o Brasil. Essa é a melhor campanha do país na história do torneio.

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O capitão brasileiro Carlos Alberto (de costas) cumprimenta o compatriota Didi, herói da conquista em 1958 e que no Mundial do México treinava a seleção do Peru Arquivo/VEJA

Neste sábado, 6, o Botafogo entregou uma carta junto com a camisa de Didi para explicar a iniciativa. “Amigos da seleção peruana, sejam bem-vindos ao estádio Nilton Santos. Recebê-los em nossa casa é razão de orgulho para nós. Especialmente porque compartilhamos a idolatria a Didi, um dos maiores jogadores da história do Botafogo e do mundo. Nos orgulha muito o legado que deixou no futebol do Peru”. O técnico Ricardo Gareca ficou feliz com a homenagem e disse que os brasileiros estão sendo muito “amáveis” com os peruanos desde o início da disputa da Copa América.

(Com Estadão Conteúdo)

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