Santos: sem Neymar, sem técnico, e sem Robinho
Clube não chegou a acordo financeiro com o Milan, que pediu R$ 29 milhões
A diretoria do Santos divulgou um comunicado no fim da tarde desta quarta-feira para informar que desistiu de contratar Robinho nesta janela de transferência. O clube, Robinho e Milan “tentaram chegar aos valores e condições que possibilitassem a transferência, mas, mesmo com o esforço de todos os lados, não foi possível alcançar os números”.
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De acordo com a diretoria do Santos, a soma da operação para que Robinho voltasse à Vila Belmiro, entre pagamento ao time italiano e os salários do atleta, está distante da realidade do futebol brasileiro. O Santos havia dado a transação como impossível, mas mudou de postura na quinta-feira, quando a advogada do jogador, Marisa Ramos, se reuniu com a diretoria do Milan, que aceitou reduzir valores.
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O pedido inicial do Milan seria de 10 milhões de euros (cerca de 29 milhões de reais) pela liberação do jogador. A esperança do Santos, porém, era que o Milan levasse em consideração que em dezembro Robinho já poderá assinar pré-contrato com um novo clube, e baixasse o seu pedido para um valor em torno de 6 ou 7 milhões de euros (entre 17,3 milhões e 20,3 milhões de reais), considerado razoável pelo Santos, que acabou de vender Neymar.
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Aos 29 anos, Robinho foi reserva do Milan durante quase toda a temporada 2013, quando disputou 27 partidas, e marcou apenas dois gols. Formado nas categorias de base do Santos, Robinho deixou o clube em 2005, com a conquista de dois títulos do Campeonato Brasileiro, em 2002 e 2004. Ele retornou em 2010, por empréstimo, e venceu o Campeonato Paulista e a Copa do Brasil.
(Com Estadão Conteúdo)