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Espanha dá olé na posse de bola (e na defesa)

Além do já habitual domínio da bola, que faz com que a seleção espanhola troque muito mais passes do que os adversários, hoje a Nigéria foi apresentada a outra faceta do time espanhol: a eficiência na defesa. Embora Xavi, Fábregas e Iniesta tenham ficado com a bola no pé durante 64,5% do tempo e trocado […]

O jogo em números

Além do já habitual domínio da bola, que faz com que a seleção espanhola troque muito mais passes do que os adversários, hoje a Nigéria foi apresentada a outra faceta do time espanhol: a eficiência na defesa. Embora Xavi, Fábregas e Iniesta tenham ficado com a bola no pé durante 64,5% do tempo e trocado quase o dobro de passes que os nigerianos, a força do sistema defensivo também fez a diferença na partida, principalmente durante os 45 minutos iniciais, quando a Nigéria tentou com afinco empatar a partida. As estatísticas da partida dentro do banco de dados da Opta, líder mundial no registro detalhado dos grandes jogos do futebol internacional, mostram que no primeiro tempo, os nigerianos, liderados por Ideye Brown, deram 9 chutes em direção ao gol, dos quais 5 foram bloqueados. Além disso, os espanhóis foram bem-sucedidos ao tentar um desarme em 75% das vezes – média que subiu para 81,8% ao final da partida. Placar final: Espanha 3 a 0. Méritos não só de Jordi Alba e Fernando Torres, autores dos gols da vitória, mas também de Gerard Piqué e Sergio Ramos, que até agora só viram a rede da seleção espanhola balançar uma vez na Copa das Confederações (e na bola parada, em falta batida por Luís Suárez, do Uruguai).

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(Kalleo Coura, de Fortaleza)

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