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Paulo Cezar Caju ícone blog Paulo Cezar Caju O papo reto do craque que joga contra o lugar-comum

Federações precisam punir os clubes após invasão e selvageria

A culpa é dos dirigentes, dos árbitros e, sobretudo, das federações que não agem como deveriam; espero por multa milionária e perda de mando aos envolvidos

Confesso a vocês que a indignação é tanta que a minha vontade hoje era de nem escrever nada! Quantas vezes vocês já me viram falar de desrespeito, violência, brigas, etc? Volta e meia bato nessa tecla aqui na coluna, mas vocês viram o que aconteceu nesse último fim de semana?

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Sport x Vasco tinha tudo para ser um grande jogo, com duas equipes de tradição brigando para retornar à Série A nas últimas rodadas do Brasileirão. Não digo nem grande jogo em termos de futebol bem jogado, porque isso está em extinção, mas sim por uma festa bonita da torcida e muita vontade dentro de campo. O que vimos? Invasão, cenas de selvageria, pânico e terror.

Sabe o que é pior? Vi muita gente, inclusive um dirigente do Sport, colocando a culpa no Raniel, autor do gol do empate nos minutos finais. O atacante balançou a rede e foi comemorar na frente da torcida rubro-negra, assim como eu fazia quando me xingavam, como Romário fazia, Túlio Maravilha, entre outros.

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A verdade é que o futebol perdeu a graça e tão fazendo de tudo para que deixe de ser o esporte mais popular do mundo. Se já não fosse o bastante, as cenas de confusão e vandalismo se repetiram no empate entre Ceará x Cuiabá. Em uma das imagens, vi um menino sendo carregado por bombeiros e fiquei imaginando o desespero dos pais dele! Provavelmente nunca mais deixarão o garoto frequentar o estádio.

O que eu não posso deixar de falar é que, na minha opinião, a culpa é dos dirigentes, dos árbitros, que viraram galãs frescos, e, sobretudo, da federação, que não pune os clubes da forma que precisa. Depois de episódios lamentáveis como esses do fim do semana, o mínimo que eu espero é uma multa milionária, somada à perda do mando de campo por um longo período. Vamos ver no que vai dar…

Pérolas da semana:

“Em um termo mais acadêmico, o jogador visualizou se a bola estava coberta ou descoberta, evitando que a linha corresse para trás, para fazer o facão junto com os meias construtores pelas beiradas através de movimentos coordenados”.

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“Com uma leitura definitiva de jogo, o time encorpado pressiona a segunda e última bola viva com consistência e intensidade ampulhetada, ligação direta e tapas na orelha da bola”.

Até quando vamos aguentar essas malas pesadas, Geraldinos?

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