Um dos dois reforços anunciados pelo Santos neste meio de ano – ao lado do lateral Igor Vinicius -, o experiente volante Willian Arão, 33, chega como uma enorme incógnita à Vila Belmiro, apesar do currículo de peso com quase duas dezenas de títulos, entre eles duas Libertadores e um Mundial de Clubes.

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O jogador retorna ao Brasil depois de três anos em fim de contrato com o Panathinaikos, mas depois de perder espaço em sua segunda temporada pelo clube grego. Nesta última fase, ele jogou 39 dos 52 jogos da equipe, 75% das partidas, tendo sido preterido durante a última mudança de treinadores: a saída do uruguaio Diego Alonso e a chegada do português Rui Vitória.

A contratação em janeiro do volante grego Manolis Siopis, que estava no Cardiff City, fez com que o jogador perdesse espaço de vez a partir de fevereiro. Desde então, foram apenas três jogos como titular.

O jogador ainda ficou no banco nas últimas cinco partidas, não sendo sequer aproveitado nas três rodadas finais da liga local. Além disso, somou apenas três minutos em campo no mesmo período – tendo entrado dois minutos diante do PAOK e um contra o AEK. Ele não atua por pelos menos 45 minutos desde 30 de março, quando foi titular no clássico local contra o Olympiacos.

“Eu conheço o Willian Arão porque a gente lançou ele novo, como primeiro meio-campista. Foi campeão mundial com a gente. Depois, na saída dele, ele vai para o Botafogo e faz um grande Campeonato Brasileiro e Carioca jogando como um segundo e já entrando na área. Demonstrou essa característica. Quando o Flamengo traz, ele continua com essa característica. E no grande time do Jorge Jesus em 2019 ele volta a ser primeiro e começa a evoluir nessa posição. Na chegada do Rogério (Ceni) no Flamengo, o Rogério transforma ele em zagueiro também”, analisa o técnico do Santos, Cleber Xavier, em entrevista à Santa Cecília TV.

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