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PLACAR de agosto atesta: Vini Jr. não é mais o favorito à Bola de Ouro

Pesquisa com jornalistas internacionais apontou nova tendência para a eleição de melhor do mundo; edição traz ainda entrevista com Fernando Seabra e bastidores da Copa América

Por Da redação |
Capa da PLACAR 1514, de agosto de 2024, com Vinicius Junior

Capa da PLACAR 1514, de agosto de 2024, com Vinicius Junior

A PLACAR de agosto chegou. A edição 1514 da revista tem como destaque de capa uma pesquisa com jornalistas internacionais que mostrou que Vinicius Junior não é mais o favorito à Bola de Ouro de 2024.

A versão impressa já está disponível em nossa loja oficial no Mercado Livre por R$15,90 e chega às bancas de todo o país a partir do próximo sábado, 17, com diversas outras atrações.

A redação colheu votos de 60 jornalistas de 21 países para entender qual foi o impacto da frustrante Copa América do atacante da seleção brasileira nas eleições de melhor jogador do planeta. De fato, muitos eleitores citaram o torneio continental como justificativa para não apontar o protagonista do Real Madrid no título da Champions League como principal candidato ao prêmio.

A reportagem especial levanta os números da temporada de Vini e de seus principais concorrentes (Rodri, Jude Bellingham e Kylian Mbappé) e aborda outros aspectos, como a antipatia de atletas, treinadores e jornalistas estrangeiros pelo jogador brasileiro. O comportamento em campo e a (louvável) luta antirracista de Vinicius Junior são componentes fundamentais no debate proposto por PLACAR em 10 páginas.

Matéria sobre perda do favoritismo de Vinicius Jr na Bola de Ouro – PLACAR

A PLACAR de agosto traz outra reportagem especial com os bastidores da última Copa América realizada nos Estados Unidos. Os repórteres Klaus Richmond e Leandro Quesada narraram os problemas na organização do torneio durante os 28 dias de cobertura em solo americano.

Gramados ruins e menores, calor infernal, equívocos de logística e uma final caótica levantam preocupações em relação à organização da próxima Copa do Mundo em 2026.

Entrevista com Fernando Seabra

O que você sabe sobre o jovem treinador que elevou de forma notável o nível do Cruzeiro? Pois Fernando Seabra tem muito a dizer sobre a trajetória que o levou à Raposa e seus métodos de trabalho. A edição do mês traça o perfil do técnico paulista, músico nas horas vagas e fã do estilo rock’n roll de Jürgen Klopp.

A PLACAR de agosto traz ainda a seleção do primeiro turno do Brasileirão e um balanço dos reforços da atual janela de transferências, que devem brilhar no segundo semestre.

PLACAR de agosto traz entrevista com Fernando Seabra, técnico do Cruzeiro

A revista traz ainda uma reportagem tática sobre como os analistas de desempenho e outros membros de comissão técnica contribuem com a elaboração de jogadas, do tiro de meta ao escanteio.

A seção Prorrogação conta com cinco destaques: Ricardo Rocha relembra sua primeira aparição na PLACAR, pelo Santa Cruz, há 40 anos; o Time dos Sonhos de Abel Braga; o texto vencedor do Concurso de Crônicas do Museu do Futebol; um trecho do livro Máquina do Carvão, sobre os anos vitoriosos do Criciúma; e a coluna do jornalista Leandro Iamin sobre os caminhos para que a seleção brasileira volte a ser vencedora e conectada à sua torcida.

Carta ao leitor da PLACAR de agosto:

A Arte de Sujar os Sapatos

Lugar de repórter é na rua. Essa premissa do bom jornalismo tem, lamentavelmente, enfrentado percalços na era da tecnologia digital. As novidades circulam cada vez mais rapidamente na internet, nem sempre com a devida checagem e contextualização, e as mudanças na lógica de investimento têm mantido os profissionais da área enfurnados nas redações (ou mesmo em casa), com apurações e análises à distância e, portanto, menos precisas. PLACAR, porém, segue firme em seu propósito. Na carta do editor da edição número 1, de março de 1970, Victor Civita escreveu que “a crítica construtiva, a análise ponderada e a reportagem desassombrada e imparcial” eram a base da filosofia da revista.

Os repórteres Leandro Quesada e Klaus Richmond cumpriram a missão durante os 28 dias de viagem pelos Estados Unidos para a cobertura da Copa América vencida pela Argentina. A dupla passou por seis cidades, acompanhou seis jogos cada um e ouviu uma infinidade de personagens, desde transeuntes desavisados (que comprovaram que a competição não caiu nas graças dos americanos) até os protagonistas do espetáculo, como Vinicius Jr. e James Rodríguez. O trabalho está presente em diversas páginas da edição que você tem em mãos, como a reportagem de capa sobre a perda do favoritismo de Vini na corrida pela Bola de Ouro e o especial sobre as trapalhadas da Conmebol e da CBF na organização.

PLACAR, obviamente, também se destacou no universo digital. Klaus Richmond escreveu 77 matérias para o site, enquanto Quesada participou ao vivo de 18 edições do programa Opinião PLACAR, exibido de segunda a sexta-feira, a partir das 11h30, na PLACAR TV. Nas redes sociais, a dupla produziu mais de uma centena de conteúdos de bastidores da competição, que ultrapassaram a marca de 10 milhões de impressões – com a fundamental retaguarda do time que varou madrugadas no Brasil.

É preciso sujar os sapatos. Quesada foi além e, diante do calor de 48 ºC em Las Vegas, viu a sola de seu calçado literalmente derreter e se descolar. “Pelo menos comprei um tênis novo, baratinho, na outlet”, brinca. “Mas vou mandar consertar o outro, velho de guerra.” Seu celular também superaqueceu e “apagou” no meio de uma transmissão ao vivo. Ossos do ofício de quem tem a missão de pintar o colorido local e transportar ouvinte, telespectador e leitor à cena dos fatos. Mas nem tudo foi perrengue. “Em San José, na hora de buscar o carro que havíamos alugado, houve um erro e ele não estava disponível. Eu avistei um Mustang vermelho e brinquei: ‘Bem que poderíamos pegar esse no lugar’. A moça concordou e saímos acelerando com estilo”, diz Quesada.

Klaus Richmond e Leandro Quesada,
no Levi’s Stadium, em Santa Clara:

Ser testemunha ocular da história, marcante slogan do Repórter Esso, pioneiro do radiojornalismo brasileiro na década de 1940, requer responsabilidade. Ter critério nas críticas e nos elogios e não confundir patriotismo com falta de ética. A Copa América na terra dos reis do marketing abriu ainda mais espaço aos influenciadores e torcedores com microfone. “Já tínhamos visto esse fenômeno no Mundial do Catar, e agora piorou. E o mais grave é que os jogadores estão parando para falar mais com os influencers e bajuladores”, conta Quesada, que cobriu sete Copas do Mundo in loco.

“Na imprensa dos outros países é até pior. Cansamos de ver torcedor na tribuna de imprensa, batendo na mesa, gritando e não se comportando adequadamente”, completa Klaus, que estreou em coberturas internacionais de seleção brasileira. Há espaço para todos, e é claro que há profissionais competentes e sensatos no ramo do entretenimento. Mas PLACAR persiste orgulhosa vestindo a camisa do jornalismo e agradece imensamente aos parceiros Betano, Centauro e PagBank, que possibilitaram a cobertura, e aos fãs que acompanharam o primoroso esforço da equipe, lá e cá. Que venham as próximas!

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