Foi uma Olimpíada tristemente atípica, sem torcida, atrasada em um ano, e com a pandemia do novo coronavírus que já ceifou mais de 4 milhões de vidas sempre como pano de fundo. Foi, no entanto, histórica, memorável, belíssima. Os Jogos de Tóquio foram encerrados na manhã deste domingo, 8, no Estádio Olímpico da capital japonesa com uma mensagem de solidariedade e união e já mirando tempos melhores, livres do vírus, nos Jogos de Paris-2024. O Brasil foi muitíssimo bem representado pela porta-bandeira Rebeca Andrade, primeira medalhista de ouro da ginástica feminina do país. Hebert Conceição, do boxe, também desfilou seu sorriso de campeão, em meio a colegas das mais de 200 nações participantes.
A delegação brasileira deixa o Japão com sua melhor participação na história (sete de medalhas de ouro, seis de prata e oito de bronze), em 12º do quadro geral, que teve os EUA como líder. Os Jogos pandêmicos deixam cenas para a história, como a harmonia juvenil dos skatistas, a coragem de Simone Biles em expor suas fragilidades e, claro, a busca de cada atleta por seu limites. “Você nos inspiraram com este poder unificador do esporte. Isso foi ainda mais notável, dados os muitos desafios que vocês tiveram que enfrentar por causa da pandemia. Nestes tempos difíceis que todos vivemos, vocês dão ao mundo o mais precioso dos presentes: a esperança”, discursou Thomaz Bach, o presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI).