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Marcha atlética: punição a metros do fim tira bronze inédito de Erica Sena

Brasileira tentou acelerar em busca da prata e, ao ser descontada em 2 minutos, acabou em 11ª Sapporo: ‘É muito duro”, diz

Um deslize a 400 metros do fim da prova tirou o que seria a primeira medalha da história da marcha atlética brasileira nos Jogos de Tóquio. Erica Sena fez uma prova excepcional na manhã desta sexta-feira, 6, em Sapporo, e chegou a brigar pela segunda colocação, mas, já na volta final, recebeu uma punição de dois minutos por um movimento irregular que a deixou fora do pódio. Ela terminou a prova desolada, na 11ª colocação, com o tempo de 1h31min39s.

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Na marcha atlética, os atletas são proibidos de dobrar o joelho ou realizar qualquer movimento além do ato de marchar que possa dar-lhe maior aceleração. Os competidores são fiscalizados ao longo de toda a prova e, ao receber uma terceira advertência, Erica acabou punida justamente no momento em que buscava passar da terceira para a segunda colocação.

“Queria muito esse resultado, a marcha atlética brasileira precisava muito disso e eu dei tudo de mim na competição. Estou contente porque hoje fiz a melhor prova da minha vida. Me considero uma vencedora. Tive um ano muito difícil, treinei com muitas dores, pensei em parar. Agradeço muito ao meu treinador, que me deu muita força para que eu não desistisse”, afirmou a atleta pernambucana de 36 anos ao Comitê Olímpico do Brasil.

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Sétima colocada na Rio-2016, ela admitiu a frustração por ter chegado tão perto de um pódio inédito. “O que ocorreu no final foi muito inesperado e nunca havia acontecido comigo em grandes competições. A chinesa que estava atrás de mim é a atual campeã mundial e uma atleta muito rápida. A ideia era acelerar antes e ganhar distância dela. Deu certo e quando vi, já estava me aproximando da colombiana e brigando pelo segundo lugar. Depois disso, todos viram o que aconteceu. É muito duro por tudo que fiz, mas aconteceu. Fiz o melhor que pude e dei tudo de mim por essa medalha”.

A medalha de ouro ficou com a italiana Antonella Palmisano, com o tempo de 1h29min12, seguida pela colombiana Sandra Lorena Arenas (1h29min37e) e o bronze ficou com a chinesa Hong Liu (1h29min57).

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