Givanildo, o rei do acesso
Treinador conquistou seu quinto acesso à série A do Brasileiro em 2015
Ele sempre está no lugar certo e na hora certa. Volante, veio de Pernambuco ao Corinthians em 1976, um ano antes dotítulo que pôs m à la. “Chegou e era muito humilde, mas um bom jogador. Um rapaz quieto, tímido, mas dentro decampo se transformava”, diz Zé Maria, lateral e capitão daquele time. Em 1983, era jogador do Sport quando recebeu oconvite para deixar o lugar em campo e assumir o time fora dele, seu sonho.
Exatos 30 anos depois, comandou o América-MG ao acesso para a primeira divisão, feito que repetiu em 2009 (masda série C para a B). Entre essas duas passagens pelo Coelho, ajudou outros três clubes a subir de divisão: Paysandu,Santa Cruz e Sport. Em 2015, Givanildo conseguiu de novo e alçou o clube mineiro pela terceira vez, conquistandoseu quinto acesso apenas na série B e o sexto no total. Não à toa é chamado de Rei do Acesso.
Geninho, Pepe, Levir Culpi chegam mais perto, com três cada. Givanildo, no entanto, além de lidar com orçamentos menores que em clubes poderosos, foi campeão duas vezes, além de ser o único a cumprir o objetivo duas vezes no mesmo clube. E o acesso deste ano nasceu ainda em 2014, quando o treinador foi contratado para salvar o time do rebaixamento, mas por pouco não conseguiu subir de divisão.
Dos quatro técnicos que conseguiram subir para a elite do futebol brasileiro neste ano, Givanildo Oliveira é o único que está no clube desde o início da Série B. E, pela sexta vez na carreira, mostrou que lugar certo, para ele, é a Série A.
Os acessos de Givanido
1997 – da série B para a série A (América-MG, campeão)2001 – da série B para a série A (Paysandu, campeão)2005 – da série B para a série A (Santa Cruz, vice-campeão)2006 – da série B para a série A (Sport, vice-campeão)2009 – da série C para a série B (América-MG, campeão)2015 – da série B para a série A (América-MG, 4° colocado)
Técnicos com mais acessos à série A do Brasileiro
5 vezes – Givanildo Oliveira3 vezes – Levir Culpi e Pepe2 vezes – Gílson Kleina, Hélio dos Anjos, Jair Picerni, Mano Menezes, Osvaldo Alvarez (Vadão), Paulo César Gusmão e Vágner Benazzi