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Futebol Europeu

‘Fora Textor’: torcida do Lyon protesta após rebaixamento

Após julgamento, órgão de controle da liga francesa determinou rebaixamento do Lyon para a Série B na próxima temporada; clube deve recorrer da decisão

Publicado por: Redação em 25/06/2025 às 11:26 - Atualizado em 25/06/2025 às 11:27
‘Fora Textor’: torcida do Lyon protesta após rebaixamento
Torcida do Lyon, faz protestos contra o empresário e dono do clube John Textor. Foto: Reprodução/X

O Lyon, clube francês do empresário John Textor, foi rebaixado administrativamente para a segunda divisão devido à sua delicada situação financeira. A decisão foi anunciada na última terça-feira, 24, pela Direção Nacional de Controle e Gestão (DNCG), órgão fiscalizador da Liga de Futebol Profissional da França (LFP). Em janeiro, o clube já havia sido impedido de realizar contratações.

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O Lyon pretende recorrer, e a decisão ainda não é definitiva. No entanto, a notícia provocou forte reação da torcida. Nas ruas da cidade, dezenas de faixas foram espalhadas pela organizada Bad Gones — uma das mais influentes do clube — exigindo a saída do empresário americano. Os protestos deixam claro: a relação com Textor, que também é dono do Botafogo, está cada vez mais desgastada.

Torcida do Lyon, faz protestos com mensagens de “Fora Textor”. Foto: Reprodução/X

John Textor, que também é dono do Botafogo, deixou o Mundial de Clubes nos EUA e viajou às pressas para a audiência do Direção Nacional de Controle de Gestão (DNCG), órgão que regula as finanças do futebol local, mas não conseguiu evitar a queda para a Ligue 2.

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O Lyon já havia recebido um rebaixamento provisório em 15 de novembro e a proibição de contratar atletas pois, de acordo com DNCG, não demonstrou garantias de que poderia quitar ao menos 100 milhões de euros (equivalente a 637 milhões de reais pela cotação atual) de sua dívida que, segundo seu próprio balanço, é de 117 milhões de euros (745 milhões de reais).

A Eagle Football Group, holding de John Textor, registrou déficit de 25,7 milhões de euros (163 milhões de reais) ao fim da temporada 2023/24, elevando a dívida total da empresa a 500 milhões de euros (3,1 bilhões de reais).

A solução mais viável para evitar o rebaixamento seria a venda de ações de Textor no Crystal Palace, o que ocorreu na ultima segunda-feira, 23, mas ainda não foi oficializado, além da a entrada da Eagle Football Group na bolsa de valores de Nova York, visando abrir o capital da empresa e atraindo mais investidores.

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O Lyon terminou a última Ligue 1 em sexto lugar, fora da zona de classificação à Champions League, considerada fundamental para sua saúde financeira.

Textor confiante em recurso

O americano John Textor é o dono do Lyon desde 2022 – JEFF PACHOUD / AFP)

De acordo com o site RMC Sport, Textor se mostrou confiante na aprovação de um recurso. “Estamos muito satisfeitos com os procedimentos implementados pela DNCG este ano. Acho que é uma novidade. Eles mudaram algumas coisas, autorizaram reuniões preliminares há 30 dias. Portanto, estamos muito satisfeitos com este procedimento”, afirmou Textor.

“Como podem ver pelas contribuições dos nossos acionistas, investimos novo capital, não apenas para a DNCG, mas também para o nosso processo de licenciamento da UEFA. Sem mencionar a boa notícia da venda do Crystal Palace. Nossa situação de liquidez melhorou consideravelmente. Dito isso, é um processo de avaliação”, prosseguiu.

“A DNCG tem o direito de revisar todo o processo. Acho que aprendi o suficiente com vocês e com os procedimentos na França para nunca presumir o resultado da audiência. Mas eu diria que apreciamos o processo este ano. Eles conhecem o nosso modelo. Nossa situação de liquidez melhorou significativamente e temos um montante significativo de dinheiro para o clube. Portanto, estamos satisfeitos com isso e ansiosos pela temporada”, disse.

“Somos um dos clubes mais bem capitalizados da França no momento, com exceção do obviamente grande clube no topo (PSG) e alguns outros que, tenho certeza, têm mais recursos. Portanto, estamos bastante confortáveis ​​com nossa liquidez”, complementou Textor. Além da venda de suas ações no Palace, a recente transferência de Rayan Cherki para o Manchester City por 42,5 milhões de euros é outro trunfo de Textos.

Venda do Crystal Palace

John Textor decidiu vender os 42.9% que detinha do Crystal Palace, da Inglaterra, na última segunda-feira, 23. A compra foi feita por Woody Johnson, coproprietário do New York Jets e amigo próximo do presidente americano Donald Trump, por pouco mais de 190 milhões de libras (R$ 1,4 bilhão na cotação atual).

A venda ainda espera autorização da Premier League e da Super Liga feminina, mas o negócio deve ser concretizado em breve. Textor decidiu vender sua parte no clube para cumprir a regra da Uefa sobre clubes com o mesmo sócio na competição. Isso porque o Lyon, da França, também classificado para a Liga Europa.

O caso era semelhante com o que impediu o Club Leon de competir o Mundial de Clubes da Fifa. Por ter o mesmo dono do compatriota Pachuca, o clube mexicano foi excluído da competição, e substituído pelo Los Angeles FC.

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