Publicidade
Publicidade

Sede da Fifa é alvo de protestos contra a Copa do Catar

Manifestantes acusam o país de utilizar trabalho escravo nas obras do Mundial

Centenas de pessoas cercaram a sede da Fifa, nesta quinta-feira, em Zurique, na Suíça, para protestar contra as condições de trabalho dos operários no Catar, país-sede do Mundial de 2022. Os manifestantes carregavam faixas e cartões vermelhos com mensagens contra a Fifa. Dentro do prédio, os membros discutiam a possibildiade de mudança da data da Copa de 2022.

Publicidade

Leia também:

Copa no Catar: europeus apoiam mudança para o inverno

Governos europeus queriam Copa no Catar, afirma Blatter

Recentemente, o jornal inglês The Guardian publicou uma reportagem em que denunciava a utilização de trabalho escravo em construções da Copa. De acordo com o diário, mais de 40 trabalhadores morreram no Catar entre 4 de junho e 8 de agosto, mais da metade por problemas cardíacos ou acidentes de trabalho.

Leia também:

Copa no Catar: vice da Fifa diz que atletas são prioridade

Continua após a publicidade

Blatter admite erro por Copa do Mundo no verão do Catar

Uma das obras com problemas é a construção de Usail, cidade planejada onde será erguido o estádio da final do Mundial. Segundo o jornal, os imigrantes que trabalham na obra têm ficado meses sem receber salário, além de terem os passaportes confiscados por empregadores para que não saiam do país e não recebem água.

Publicidade

Acompanhe VEJA Esporte no Facebook

Siga VEJA Esporte no Twitter

Em setembro, o presidente da Fifa, Joseph Blatter, admitiu ser um erro fazer a Copa do Mundo no verão do Catar – com temperaturas que podem alcançar os 50 graus – e disse ser favorável à mudança do calendário. O problema é que a transferência para o inverno europeu significa a interrupção de alguns campeonatos – principalmente da Liga dos Campeões.

(Com Gazeta Press)

Continua após a publicidade

Publicidade