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Sasaki combate tentações da Vila Olímpica e receio após lesão no pé

Após passar por uma série de lesões, o ginasta Sérgio Sasaki diz não sentir mais dores, mas admite que ainda precisa lutar contra o receio para executar alguns movimentos, especialmente no salto e no solo. Enquanto espera pelo início dos Jogos de Londres, ele ainda precisa combater as tentações gastronômicas da Vila Olímpica. ‘Comida, não […]

Após passar por uma série de lesões, o ginasta Sérgio Sasaki diz não sentir mais dores, mas admite que ainda precisa lutar contra o receio para executar alguns movimentos, especialmente no salto e no solo. Enquanto espera pelo início dos Jogos de Londres, ele ainda precisa combater as tentações gastronômicas da Vila Olímpica.

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‘Comida, não falta e a todo momento tem uma máquina de refrigerante. Precisamos ficar nos policiando antes da competição para não engordarmos, porque isso seria ruim. Cem gramas fazem muita diferença para nós, ainda mais no meu caso, que é o individual’, explicou.

Com orientação de uma nutricionista, ele promete manter a prudência, apesar da farta oferta de comida da Vila. ‘Não é o momento para ceder a isso. O foco é bem maior do que um pedaço de bolo. Não vou ser estúpido de jogar 13 anos de trabalho no lixo. Vale a pena se controlar e esperar o resultado final para depois poder comer e tirar férias’, afirmou.

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Após passar por uma operação no pé direito, Sasaki chegou a ficar com a participação nos Jogos Olímpicos ameaçada. A cinco dias da cerimônia de abertura, ele espera recuperar a confiança para executar os movimentos como antes da intervenção cirúrgica.

‘Hoje em dia, não sinto mais dor. Por tudo que aconteceu, a gente acaba pegando um pouco de medo, de receio. Até recuperar a confiança é difícil. Não consigo executar todos os meus saltos como antes e isso é muito chato, mas não tenho qualquer limitação. Em termos médicos, está ótimo. Tem que pegar e quebrar esse medo um pouco’, disse.

Com a lesão no pé, Sasaki procurou investir nos aparelhos que exigem esforço maior apenas dos membros superiores: argola, paralelas, barra e cavalo. O ginasta brasileiro se diz no auge neste grupo, mas admite uma perda significativa no solo e sabe que precisa quebrar o medo nos treinamentos.

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‘Nos outros quatro aparelhos, estou como nunca estive na minha vida inteira, compensando o que perderia no solo. A ginástica não é como o futebol, em que o jogador fica duas semanas parado e entra para fazer um gol no último minuto. Na ginástica, se você não fizer no treino, não vai fazer na competição’, afirmou.

Assim como o compatriota Arthur Zanetti, cotado ao pódio em Londres, Sasaki procura minimizar a grandiosidade dos Jogos Olímpicos para evitar a pressão. Ainda assim, sonha com a possibilidade de alcançar um feito inédito na capital inglesa.

‘Tento pensar que não é uma Olimpíada, que é uma competição normal. Não pode ficar pensando que tem que fazer tudo na Olimpíada. É uma coisa de cada vez e vamos competir, deixa acontecer. Ficar entre os 10 primeiros e até mesmo uma final seriam feitos inéditos’, afirmou.

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