Grêmio sofre em casa – e a Arena ainda não é o ‘caldeirão’
Campanha é modesta no novo estádio na 1ª fase; confira imagens exclusivas
Ao inaugurar sua nova e moderna arena, no fim do ano passado, o Grêmio aparecia como candidato fortíssimo a mais um título na Copa Libertadores. Campeão de duas edições do torneio, o clube gaúcho tem muita tradição, um time forte e experiente, um técnico consagrado e, para completar, jogaria numa casa maior e mais barulhenta que o velho Estádio Olímpico. Com capacidade para um número maior de torcedores e com o público mais próximo do campo de jogo, a Arena do Grêmio prometia ser um fator de desequilíbrio nos duelos contra os adversários sul-americanos. Até agora, no entanto, não foi exatamente assim. Na etapa preliminar do torneio, a equipe eliminou a LDU nos pênaltis, mas a partida foi marcada por um incidente perigoso depois da avalanche da torcida gremista em um dos setores do estádio. Essa parte da arena segue fechada – e a avalanche provavelmente será extinta na nova casa. Na noite de quarta, o Grêmio encerrou sua série de partidas como mandante pela fase de grupos, empatando com o Fluminense, 0 a 0, e com muitos momentos de silêncio no estádio – sem a festa dos torcedores da geral, a torcida gaúcha ficou mais quieta. O clube também somou uma vitória e uma derrota jogando na Arena nessa etapa da competição. A equipe gaúcha agora precisa de um empate contra o Huachipato, no Chile, para garantir uma vaga no mata-mata – e tentar, a partir da fase eliminatória, começar a fazer valer o investimento no novo estádio, pressionando os adversários como se esperava quando a arena abriu seus portões.
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