DF compra capas de chuva de R$ 315. Para mês de seca
Esporte
DF compra capas de chuva de R$ 315. Para mês de seca
Gasto pode passar de R$ 5 milhões, mas Copa será em período sem chuvas
Publicado por: Da Redação em 01/05/2013 às 10:50 - Atualizado em 07/10/2021 às 13:56
Veja.com
1/30 Últimos preparativos no Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha para a abertura da Copa das Confederações, no sábado, entre Brasil e Japão (Marcelo Machado de Melo/Fotoarena/VEJA)
2/30 Últimos preparativos no Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha para a abertura da Copa das Confederações, no sábado, entre Brasil e Japão (Marcelo Machado de Melo/Fotoarena/VEJA)
3/30 Últimos preparativos no Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha para a abertura da Copa das Confederações, no sábado, entre Brasil e Japão (Marcelo Machado de Melo/Fotoarena/VEJA)
4/30 Últimos preparativos no Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha para a abertura da Copa das Confederações, no sábado, entre Brasil e Japão (Marcelo Machado de Melo/Fotoarena/VEJA)
5/30 Últimos preparativos no Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha para a abertura da Copa das Confederações, no sábado, entre Brasil e Japão (Marcelo Machado de Melo/Fotoarena/VEJA)
6/30 O jogador Neymar do Santos depois do fim da partida entre Santos SP e Flamengo RJ pela primeira partida do Campeonato Brasileiro 2013 em Brasília (Evaristo SA/ AFP/VEJA)
7/30 Jogadores do Brasiliense comemoram título após a vitória por 3 a 0 sobre o Brasílio, no jogo inaugural do novo Estádio Mané Garrincha (Francisco Stuckert/Futura Press/VEJA)
8/30 Romarinho comemora o gol do Brasiliense na final do Campeonato Candango 2013, no Estádio Mané Garrincha (Adalberto Marques/AGIF/Folhapress/VEJA)
9/30 Elza Soares canta o hino nacional antes da partida entre Brasiliense e Brasília válida pela final do Campeonato Candango 2013 no Estádio Mané Garrincha (DF), neste sábado (18) (Francisco Stuckert/Futura Press/VEJA)
10/30 A presidente Dilma Rousseff dá o ponta-pé simbólico na inauguração do Estádio Nacional Mané Garrincha, em Brasília, ao lado do governador Agnelo Queiróz (Francisco Stuckert/Futura Press/Estadão Conteúdo/VEJA)
11/30 Vistoria dos membros do COL e Fifa no Estádio Nacional de Brasília. Jérôme Valcke (Fifa), Ronaldo, Bebeto, o ministro Aldo Rebelo e o governador Agnelo Queiroz visitaram o estádio hoje (Adalberto Marques/AGIF/Folhapress/VEJA)
12/30 Obras do estádio Mané Garrincha em Brasília (Ueslei Marcelino/Reuters/VEJA)
13/30 Obras do estádio Mané Garrincha em Brasília (Ueslei Marcelino/Reuters/VEJA)
14/30 Obras do estádio Mané Garrincha em Brasília (Ueslei Marcelino/Reuters/VEJA)
15/30 Obras do estádio Mané Garrincha em Brasília (Ueslei Marcelino/Reuters/VEJA)
16/30 Estádio Mané Garincha em abril de 2013 (Ueslei Marcelino/Reuters/VEJA)
17/30 Finalizado o plantio do gramado do Estádio Nacional de Brasília, em maio de 2013 (Divulgação/VEJA)
18/30 Estádio Mané Garincha em abril de 2013 (Ueslei Marcelino/Reuters/VEJA)
19/30 O Estádio Nacional Mané Garrincha, em Brasília, em janeiro de 2013 (Ministério do Esporte/Divulgação/VEJA)
20/30 O Estádio Nacional Mané Garrincha, em Brasília, em janeiro de 2013 (Ministério do Esporte/Divulgação/VEJA)
21/30 O Estádio Nacional Mané Garrincha, em Brasília, em janeiro de 2013 (Ministério do Esporte/Divulgação/VEJA)
22/30 Obras do Estádio Nacional de Brasília no fim de outubro de 2012 (Ademir Rodrigues/Ministério do Esporte/Divulgação/VEJA)
23/30 Obras do Estádio Nacional de Brasília no fim de outubro de 2012 (Ademir Rodrigues/Ministério do Esporte/Divulgação/VEJA)
24/30 Obras do estádio Mané Garrincha, em Brasília, que receberá partidas da Copa 2014 (Ueslei Marcelino/Reuters/VEJA)
25/30 Obras do Estádio Nacional de Brasília no fim de outubro de 2012 (Ademir Rodrigues/Ministério do Esporte/Divulgação/VEJA)
26/30 Secretário-geral da FIFA Jerome Valcke durante visita para inspecionar a construção de estádios para Copa do Mundo do Brasil em 2014, no estádio Mané Garrincha, em Brasília (Ueslei Marcelino/Reuters/VEJA)
27/30 Estádio Mané Garrincha em Brasília, setembro de 2012 (Ademir Rodrigues/ME/Portal da Copa/VEJA)
28/30 Obras do estádio Mané Garrincha, em Brasília, que receberá partidas da Copa 2014 (Ueslei Marcelino/Reuters/VEJA)
29/30 <br><br> Obras do estádio Mané Garrincha, em Brasília, que receberá partidas da Copa 2014<br><br> (Ueslei Marcelino/Reuters/VEJA)
30/30 O projeto original do Estádio Nacional de Brasília (Divulgação/VEJA)
“Esse é um equipamento de uso permanente do policial militar, para seu trabalho cotidiano no DF e durante as operações especiais voltadas a esses megaeventos”, diz nota do governo
O governo do Distrito Federal vai gastar 5,35 milhões de reais com a compra de capas de chuva para policiais militares que farão a segurança da Copa do Mundo de 2014, marcada para acontecer de 12 de junho a 13 de julho -um período de forte seca em Brasília, quando a umidade do ar não ultrapassa os 30%. Nos últimos cinco anos, a partir de maio, a cidade passou, em média, 104 dias consecutivos sem chuva, de acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). O valor da compra consta em uma tabela de aquisição de equipamentos e serviços da Secretaria de Segurança Pública, hospedado no site Transparência da Copa. O valor gasto com as capas de chuva é superior ao que se pretende investir em outros itens, como na compra de coletes à prova de balas, que sairão a 1,8 milhão de reais. A licitação prevê a compra de 17.000 capas de chuva ao preço médio de 315 reais cada uma. Para justificar o preço salgado, o comandante da Polícia Militar do Distrito Federal, Suamy Santana, afirma tratar-se de um produto de alta qualidade. “É uma capa especial, com sistema refletivo, que permite exercer a atividade policial, correr, pular muro, tem encaixe para painel balístico…”
O comandante disse também que acredita numa redução de 20% a 25% no valor de cada peça durante a concorrência para compra das capas. Embora a informação esteja hospedada no site Transparência da Copa, o governo do Distrito Federal nega que os recursos utilizados serão os mesmos do caixa do evento. As autoridades distritais dizem que houve um erro na descrição das informações de gastos e explica que a verba sairia do Fundo Constitucional. Em nota, o governo do Distrito Federal afirma que “a capa de chuva é apenas um item do conjunto de equipamentos que está sendo adquirido para a corporação, e que integra o equipamento de proteção individual obrigatório para todo policial militar”. O comunicado oficial afirma, ainda, que a reposição dos equipamentos faz parte de um programa para reequipar a polícia local. “Ou seja, é superficial a informação que o governo do Distrito Federal comprou capas de chuva para junho, apenas para a Copa das Confederações e a Copa do Mundo de 2014. Esse é um equipamento de uso permanente do policial militar, para seu trabalho cotidiano no DF e durante as operações especiais voltadas a esses megaeventos.”