Publicidade
Publicidade

Cerimônia em SP define grupos do ensaio geral para 2014

Brasil conhecerá seus 3 primeiros compromissos no torneio de junho de 2013

Até pelo pequeno número de seleções classificadas para o torneio, a chance de o Brasil cair num grupo complicado é bem maior do que na Copa do Mundo

A Copa das Confederações é uma versão bastante reduzida do Mundial: são seis cidades-sede (na Copa serão doze), oito seleções (contra 32 em 2014) e apenas dezesseis partidas (no torneio principal, serão 64). Da mesma forma, as dimensões da cerimônia que definirá os grupos da competição também são bem menores: trata-se de uma festa mais curta, mais simples e menos badalada. Ainda assim, o sorteio das chaves, neste sábado, a partir das 11h20 (no horário de Brasília), no Centro de Convenções do Anhembi, em São Paulo, é um evento de inegável importância no calendário do país-sede na contagem regressiva até 2014. Com a presença da presidente Dilma Rousseff, do presidente da Fifa, Joseph Blatter, e de ministros, governadores e prefeitos – além de técnicos, dirigentes e ex-jogadores de diversos países -, a breve apresentação, que será comandada pelo secretário-geral Jérôme Valcke, é o segundo grande marco na estrada até a Copa (o primeiro foi o sorteio das Eliminatórias, na Marina da Glória, no Rio de Janeiro). De quebra, ganhou um peso adicional para os brasileiros nos últimos dias. Afinal, o torneio será a prova de fogo da seleção em sua nova fase, sob o comando de Luiz Felipe Scolari, como treinador, e Carlos Alberto Parreira, como coordenador técnico. A montagem da tabela pode ajudar a determinar como será todo o caminho da equipe até 2014 – se atribulado e problemático, em caso de uma Copa das Confederações decepcionante, ou contagiante e animador, se o Brasil mostrar um bom futebol no ensaio geral para o ano seguinte.

Publicidade

Ainda assim, o novo técnico da seleção negou sentir obrigação de levantar a taça da competição, que começa em 15 de junho de 2013, em Brasília, e acaba no dia 30 do mesmo mês, no Rio de Janeiro. Em uma entrevista coletiva na véspera do sorteio, no próprio Anhembi – seu primeiro compromisso oficial neste retorno ao cargo -, Felipão afirmou que, para ele, mais importante que a conquista é a chance de montar seu time para a Copa. Ele prevê que o torneio definirá “90% ou até 100%” do grupo para 2014. Scolari se disse ansioso pela oportunidade de disputar partidas oficiais – a ausência do Brasil das Eliminatórias, por ser o país-sede, faz com que o time tenha dificuldades para entrar em ritmo de competição, acredita ele – e pelos duelos contra seleções mais fortes do que os oponentes mais recentes da equipe, como Japão, Iraque, África do Sul e China. Não que Felipão esteja torcendo para o Brasil cair num “grupo da morte” em 2013: “Nem tanto ao céu, nem tanto à Terra”, brincou ele ao ser questionado sobre se gostaria de integrar, logo de cara, uma chave com três equipes fortes. “Vamos esperar. Teremos de enfrentar quem vier pela frente”, afirmou. Até pelo pequeno número de seleções classificadas para o torneio, a chance de o Brasil cair num grupo complicado é bem maior do que na Copa. Uma adversária já está definida: é a Itália, atual vice-campeã europeia, quatro vezes campeã do mundo. O sorteio deste sábado pode completar o grupo A com México e Japão, por exemplo (ou México e o campeão da África, ainda a ser definido). Indiscutivelmente fácil, mesmo, só um oponente entre os sete possíveis adversários: o Taiti, campeão da Oceania.

Leia também:

Ensaio para 2014 tem mais de 130.000 ingressos vendidos

Felipão prevê manutenção da base e mudanças graduais

Técnicos prometem uma briga acirrada pelo troféu em 2013

Como a CBF roubou a cena durante a semana da Fifa no país

Continua após a publicidade

mais de 130.000 ingressos já foram garantidos pelos torcedores

numa semana com agenda cheia de eventos importantes para a entidade

do chef Alex Atala e da modelo Adriana Lima

Leia também:

Copa das Confederações dará US$ 20 milhões em prêmios

Depois de 2012 promissor, Valcke prevê um 2013 decisivo

Em São Paulo, Blatter aprova sucessão rápida na seleção

Sem saída, Valcke agora diz confiar em promessas do país

Continua após a publicidade

Publicidade