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Basquete: Brasil perde para Rússia nos últimos segundos

Uma cesta de três pontos de Vitaly Fridzon a quatro segundos do fim da partida deu a vitória à Rússia sobre o Brasil (75-74) e sua classificação matemática para as quartas de final do torneio de basquete dos Jogos Olímpicos de Londres. O Brasil ganhava por 74 a 72, a seis segundos do final, graças […]

Uma cesta de três pontos de Vitaly Fridzon a quatro segundos do fim da partida deu a vitória à Rússia sobre o Brasil (75-74) e sua classificação matemática para as quartas de final do torneio de basquete dos Jogos Olímpicos de Londres.

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O Brasil ganhava por 74 a 72, a seis segundos do final, graças a uma cesta de Marcelinho Huertas após grande jogada individual.

Mas os brasileiros, que chegaram a liderar o jogo com cinco pontos de vantagem pouco antes do final, sofreram duas cestas de três pontos decisivas.

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Os técnicos pediram tempo para preparar a última defesa e o último ataque. Todos esperavam que o último lance fosse de Andrei Kirilenko ou Alexey Shved, mas os russos deram a bola para Fridzon, que até então tinha marcado apenas três pontos.

Fridzon foi para o canto da quadra e acertou o arremesso com frieza, mesmo marcado por Nenê, frustrando os brasileiros, que chegaram a reverter um placar desfavorável de 11 pontos.

“Tivemos a vitória em nossas mãos, mas escapou no final”, lamentou Huertas, que antes do arremesso decisivo dos russos, fez a cesta em uma grande jogada individual quando restavam 40 segundos para o final.

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Huertas lamentou não ter jogado a final com mais inteligência.

“Devíamos ter usado as faltas e o relógio” para esgotar as posses, “temos que usar isso para aprender”.

O treinador da equipe russa, o americano David Blatt, disse que a jogada final já tinha sido feita em outras ocasiões e que a única inovação foi escolher Fridzon, em vez de Sergey Monya, porque o capitão não estava bem.

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“Hoje Monya não acertava nem o mar”, brincou Blatt.

O técnico elogiou ainda a qualidade do jogo. “Foi uma grande partida de basquete. Os Jogos Olímpicos consistem em ganhar, mas também em espírito esportivo e entrega”.

“Merecemos ganhar mais do que os brasileiros”, disse. “Dito isto, é mais fácil falar assim quando você ganha”.

A vitória russa, a terceira em três partidas, dá matematicamente uma das vagas nas quartas de final do grupo B. O Brasil, com duas vitórias e uma derrota, decidirá seu futuro contra a fraca China e contra a Espanha.

Parciais

Brasil 20 32 53 74

Rússia 15 40 59 75

Brasil: Marcelo Machado 1, Raul Neto, Caio Torres, Larry Taylor 12, Alex Garcia 5, Marcelinho Huertas 8, Leandrinho Barbosa 16, Anderson Varejão 4, Guilherme Giovannoni 4, Nene Hilario 8, Marquinhos Vieira Sousa 8, Tiago Splitter 8

Rúsia: Alexey Shved 17, Timofey Mozgov 18, Sergey Karasev , Vitaly Fridzon 6, Sasha Kaun 3, Evgeny Voronov , Victor Khryapa 7, Semen Antonov , Sergey Monya 3, Dmitry Khostov , Anton Ponkrashov 2, Andrei Kirilenko 19

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