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Anderson: ‘Meu sonho é uma superluta contra Saint-Pierre’

Depois de surrar Chael Sonnen, campeão dos médios diz que quer enfrentar Saint-Pierre, e também gostaria de dar revanche a Rich Franklin, no Brasil

“Gostaria muito de fazer uma superluta com o Georges Saint-Pierre, acho que seria muito legal para os meus fãs e para os dele. Também queria dar uma revanche a Rich Franklin, num combate no Brasil”

Poucas horas antes de subir ao octógono, Anderson Silva acordou, num sábado ensolarado com mais de 35 graus em Las Vegas, no deserto de Nevada, 7 de julho, ouviu um pouco de música para relaxar, chamou o filho Kalyl, de 13 anos – que tenta vaga nas categorias de base do Los Angeles Galaxy, time de David Beckham – , e o sobrinho Henrique, e partiu com destino ao shopping center. Mais de duas horas depois de tomar sorvete, ver vitrines e fazer compras, com duas camisetas nas sacolas – uma com estampa de Muhammad Ali e outra de Bruce Lee -, voltou para casa para se preparar para a luta que viria à noiter. Talvez inspirado por Ali e Lee, dois ícones pulverizadores de adversários, Anderson destruiu o fanfarrão Chael Sonnen em exatos seis minutos e cinquenta e cinco segundos no MGM Grand Center. Agora, nova luta só em 2013.

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De volta ao Brasil, nesta terça-feira à noite, Anderson relançou sua biografia – com o capítulo sobre a revanche de Sonnen e sem as citações que motivaram o recolhimento da primeira edição – e aumentou razoavelmente sua lista de prováveis próximos adversários: “Gostaria muito de fazer uma superluta com o Georges Saint-Pierre, acho que seria muito legal para os meus fãs e os dele. Também queria dar uma revanche a Rich Franklin, num combate no Brasil” – Anderson o venceu por nocaute pouco depois do primeiro minuto do segundo assalto, em outubro de 2007, no UFC 77, em Ohio (EUA). Saint-Pierre é da categoria meio-médio e Anderson, médio, e a luta só seria possível com “peso combinado” – Anderson teria de perder peso e Saint-Pierre ganhar, conforme o que for acertado para a luta.

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Em compensação descartou uma luta contra o campeão meio-pesado Jon Jones. “É impossível.” Há ainda o menos conhecido Chris Weidman, nove vitórias em nove lutas, que entrou na lista de candidatos após vencer Mark Muñoz. Mas a próxima luta de Anderson será decidida, provavelmente, em longa negociação com o chefão do UFC, Dana White. E uma terceira luta contra Sonnen? “Não vejo como, mas tudo pode acontecer, quem sabe”, disse Anderson, antes de iniciar uma longa e concorrida sessão de autógrafos.

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Antes de ter um adversário definido, Anderson tem uma agenda carregada: volta a treinar com frequência, tem participação acertada num filme a ser rodado no Canadá, uma provável sequência de Karatê Kid, e estuda outra em produção de Steven Segal. Deve assistir algumas partidas de tênis no próximo Grand Slam, o US Open, em Nova York, no início do próximo mês, e ainda participará do Brazilian Day, festa no coração de Manhattan.

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