Atlético volta à final da Libertadores com trabalho de antigos campeões
Onze anos após campanha de título e ainda com "velhos ídolos", Galo passou pelo River Plate e vai em busca do bi da América
O Atlético Mineiro está de volta a uma final de Libertadores. Com o empate sem gols com o River Plate, nesta terça-feira, 29, no Estádio Más Monumental, o Galo vai brigar pelo bicampeonato, onze anos depois da campanha que levou a equipe ao título da América pela primeira vez.
À época, a competição era disputada em um outro calendário, concentrado no primeiro semestre. Além disso, a final acontecia em confrontos de ida e volta, o que permitiu o time belorizontino a seguir construindo uma campanha repleta de emoção e viradas históricas.
Em meio aos personagens centrais daquela conquista, três nomes, entre idas, voltas e aposentadorias, estão no Atlético em 2024. São eles Bernard, que em 2013 era uma jovem promessa, Leonardo Silva, ex-zagueiro autor do segundo gol da volta da final, e Victor, ex-goleiro responsável por salvar o Galo em momentos decisivos.
O único que segue na mesma função é Bernard. Porém, hoje, o antigo “menino-alegria-nas-pernas” retornou de sua passagem pelo exterior como um meia que atua centralizado, ainda que não tenha participado das semifinais, por estar lesionado.
Já entre os aposentados, a dupla Victor e Léo Silva cumpre outra função. O arqueiro, que tem eternizada a defesa de pênalti contra o Tijuana nas quartas de final, é o atual diretor de futebol e trabalha diretamente com o elenco finalista, enquanto o defensor é auxiliar técnico da equipe sub-20.
Coroação de uma lenda
Outra grande figura da história atleticana que pode ser coroada é Éder Aleixo. Mesmo que nunca tenha vencido a Libertadores, o ex-atacante, que brilhou nos anos 1980 e 1990 pelo clube, ocupa a comissão técnica do time desde 2018.
Éder vestiu a camisa do Galo em outro momento glorioso, quando somou sete títulos do Campeonato Mineiro. Já à beira do campo, venceu outros cinco estaduais, um Campeonato Brasileiro, uma Copa do Brasil e uma Supercopa do Brasil.
Logo, entre tudo que disputou no cargo de auxiliar, o ídolo ainda não venceu apenas duas competições: a Copa Sul-Americana e a Copa Libertadores. A mais cobiçada delas, no entanto, pode, enfim, entra em sua vasta sala de troféus.