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Longo tabu: última derrota do Brasil para o Uruguai ‘tirou’ Romário do penta

Em 2001, na estreia de Felipão no comando da seleção, herói do tetra recebeu sua única chance, mas acabou limado da seleção logo depois

Um dos rivais mais tradicionais da seleção brasileira, o Uruguai, adversário desta terça-feira, 17, virou “freguês” em anos recentes. A última derrota para a Celeste Olímpica aconteceu há 22 anos, justamente na estreia de Luiz Felipe Scolari no comando da equipe, que um ano depois ganharia o penta na Coreia e no Japão. O revés por 1 a 0, no estádio Centenário, em Montevidéu, marcou a primeira e única vez de Romário na seleção de Felipão.

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Scolari havia assumido o comando técnico no lugar de Emerson Leão, que vinha de campanha decepcionante na Copa das Confederações, eliminado pela França e derrotado pela Austrália na decisão do terceiro lugar. Em seu primeiro desafio, Felipão apostou em Romário, então com 35 anos, não apenas como titular, mas como capitão.

Não deu certo. Em um time ainda muito diferente do que seria pentacampeão mundial em 2002, Romário pouco apareceu em campo, e o Brasil saiu derrotado por 1 a 0, com gol de pênalti do atacante Magallanes. A seleção foi a campo com Marcos; Cafu, Cris, Antônio Carlos, Roque Júnior e Roberto Carlos; Emerson, Juninho Paulista e Rivaldo; Élber e Romário.

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Na época, surgiram boatos de que a comissão técnica se enfureceu ao saber que Romário teria levado uma aeromoça ao quarto da concentração, contrariando as normas da seleção. O atacante sempre negou o ocorrido. “Se fiquei de fora da Copa por causa disso, perdi duas vezes. Não fui à Copa e não comi a aeromoça, que era a maior gostosa…”, afirmou Romário em entrevista ao jornal O Globo, em 2010.

A escolha de Felipão de não convocar mais Romário gerou muita contestação ao treinador, que fez campanha irregular nas Eliminatórias e chegou à Copa desacreditado. O técnico preferiu apostar na recuperação de Ronaldo, que vinha de praticamente dois anos sem jogar após grave lesão no joelho. A história teve final feliz, com o Fenômeno terminando como craque e artilheiro da Copa de 2002, com oito gols, incluindo dois na final contra a Alemanha.

Após aquela derrota de 2001, o Brasil não perdeu mais para o Uruguai. Foram 12 jogos desde então, com sete vitórias verde-amarelas e cinco empates. O desafio de Fernando Diniz, depois do decepcionante empate em casa com a Venezuela por 1 a 1 na última rodada das Eliminatórias, é manter essa escrita viva.

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