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Menos rebaixados e estrangeiros? Clubes discutem mudanças no Brasileirão

Conselho Técnico da CBF colocou em pauta possíveis mudanças no regulamento do Campeonato Brasileiro; entenda

A reunião do Conselho Técnico da CBF, realizada na última terça-feira, 11. marcou o início de debates sobre possíveis mudanças estruturais no Brasileirão. Entre os principais temas discutidos, destacam-se a redução do número de rebaixados e a diminuição da quantidade de estrangeiros permitidos por partida.

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Essas propostas, que ainda serão analisadas ao longo dos próximos meses, mas poderão impactar diretamente a organização dos campeonatos nacionais. Outro tópico que entrou em voga foi o uso dos gramados sintéticos.

Com a criação de um Conselho Nacional de Clubes (CNC) mais atuante, as decisões passam a ser estudadas com maior profundidade. No entanto, qualquer nova regra só entraria em vigor a partir de 2027, respeitando contratos já firmados e permitindo que os clubes se adaptem às eventuais mudanças.

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Mudança no Rebaixamento

Desde 2006, a Série A do Brasileirão adota o modelo de 20 clubes, com quatro rebaixados para a Série B e quatro promovidos no sentido contrário. Esse formato, no entanto, tem sido questionado por alguns dirigentes.

A principal crítica é a alta taxa de descenso, que atinge 20% dos times do campeonato. O presidente do Santos, Marcelo Teixeira, mencionou que clubes como Fluminense e Atlético Mineiro enfrentaram riscos de queda mesmo disputando a Libertadores em 2024.

A proposta em análise reduziria o número de rebaixados de quatro para três, o que também impactaria as divisões inferiores. O “efeito cascata”, naturalmente, valeria até a Série D.

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Redução do Número de Estrangeiros

Nos últimos anos, o limite de estrangeiros relacionados por jogo aumentou progressivamente, chegando a nove atletas. Atualmente, a Série A conta com mais de 130 jogadores estrangeiros, e as equipes têm liberdade para contratar quantos quiserem, desde que respeitem essa limitação nos dias de jogo.

A proposta em debate sugere reduzir esse número para seis. Existe a possibilidade de uma transição gradual, para que os clubes não precisem reformular seus elencos de forma abrupta.

Um dos principais defensores da mudança é o técnico da Seleção Brasileira, Dorival Júnior. O treinador  vê a limitação como uma oportunidade para aumentar o espaço dos jovens formados nas categorias de base.

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