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América-MG detona arbitragem e vê favorecimento: ‘Operação salva Vasco’

Presidente da SAF do clube mineiro, Marcos Salum sugeriu haver um movimento para impedir que os clubes de mais tradição sejam rebaixados

O Vasco derrotou o América Mineiro por 1 a 0 na noite da última segunda-feira, 25, no Independência, em jogo atrasado pela 15ª rodada do Campeonato Brasileiro, e deixou a zona de rebaixamento do torneio nacional. Após a derrota, o presidente da SAF do Coelho, Marcus Salum, não poupou críticas a arbitragem de Ramon Abatti Abel e sugeriu haver um movimento para impedir que os clubes de mais tradição sejam rebaixados para a Série B.

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“Infelizmente o que nós vimos aqui hoje é a operação salva Vasco. E o que nós vimos aqui é o seguinte: a camisa pesa de novo no futebol brasileiro. Foi uma vergonha o que foi feito com o América aqui hoje. Mas eles (árbitros) não têm vergonha não, porque quando a gente vai reclamar, eles nem prestam atenção no que a gente fala”, declarou o dirigente em entrevista coletiva após a partida.

O mandatário também questionou a expulsão de Iago Maidana e afirmou que o vermelho não sairia se fosse uma decisão contra o time carioca.

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“O critério não é igual. A expulsão do Maidana, se fosse um jogador do Vasco, não expulsava de jeito nenhum. O Maidana entra na bola, cai com um braço em cima do jogador de quase dois metros e é expulso”.

O dirigente destacou que o Coelho dominou o Vasco no primeiro tempo, destacando que o clube mineiro chutou dez vezes no gol e o goleiro Léo Jardim foi o grande destaque. No entanto, foi com a expulsão de Maidana que Salum disse que a “Operação salva Vasco” começou.

Depois, ainda falou que o gol do Cruzmaltino deveria ter sido anulado por uma falta de Paulinho no jogador do América no início do lance que gerou o tento.

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“Agora é só ir no VAR e olhar o gol do Vasco. No lance anterior ao gol do Vasco, nosso zagueiro sofreu uma falta, o Paulinho foi com a sola. Todo mundo foi no juiz pedindo para ele olhar o VAR e ele disse que não era para expulsão. Como que não era para expulsão? Era falta. Se não era para expulsão, era pelo menos falta. Ele tinha que anular o gol, porque foi uma falta indecente”, comentou Salum.

Em seguida, Marcus Salum ainda pontuou um lance que aconteceu já no fim do jogo, em que Pedrinho foi empurrado perto da grande área por um defensor do Cruzmaltino. O dirigente apontou que não achou pênalti, mas demandou uma explicação sobre o motivo pelo qual o VAR não chamou o juiz de campo para sequer revisar o lance.

“E depois, aos 54 (minutos), o jogador empurra o Pedrinho na linha da área e o jogador estava com um pé dentro da área. Eu acho até que não foi pênalti, mas ele mandou tocar. Por que ele mandou tocar? Pelo risco do América empatar. Infelizmente eu vou dizer para alguns times que estão sofrendo aí: a camisa pesa, de novo, no futebol brasileiro. Isso aqui é uma vergonha. Duro entrar no vestiário e ver os jogadores chorando. Jogamos muito mais que o Vasco, mas fizeram tudo para o Vasco ganhar aqui hoje”, ressaltou o profissional.

Salum ainda concluiu: “Lamento muito quando vejo um comentarista falar ‘segundo tempo foi do Vasco’. É lógico que foi do Vasco, eram 11 contra dez. No primeiro tempo eles não deram um chute no gol e nós demos dez. Essa é a vergonha do futebol brasileiro. Vamos lutar até o fim se deixarem, porque todo jogo é a mesma coisa”.

Na saída de campo, em entrevista ao SporTV, o capitão Juninho já havia dado declarações com a mesma opinião do presidente da SAF do Coelho. “Pode ter certeza que o Vasco não cai não”, afirmou. “O que o Abatti fez aqui hoje não pode fazer não. Ficamos chateados. Se os caras tiverem que criar algo para tirar o Vasco (do rebaixamento), vão tirar. O Vasco não cai porque vão fazer de tudo para não cair”, finalizou o jogador.

As declarações americanas foram respondidas pelo Vasco, de maneira institucional. Em suas redes sociais, o Cruzmaltino repudiou as suposições de favorecimento e pontuou que a “Operação salva Vasco” se trata de uma união do grupo, a fim de tirar a equipe da zona de rebaixamento.

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