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Um comovente caso de amor pelo futebol

Amor pelo Flamengo supera barreiras no Nordeste

Aquele que pode ser considerado o melhor jogo de pré-temporada no ano de 2016, o elétrico 3 a 3 entre Ceará e Flamengo, em 21 de janeiro perante 34.948 pagantes, foi decidido por pênaltis (4 a 3 favorável ao time cearense) e teve um simbolismo especial. 

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O maior clube do estado, que, após um início promissor em 2015, quando foi campeão da Copa do Nordeste, acabou lutando todo o segundo semestre contra o rebaixamento para a Série C, e o Flamengo, que mais uma vez não foi a equipe que toda a torcida esperava durante o Campeonato Brasileiro, chegando a brigar para fugir da zona de rebaixamento, fariam pensar que poucos se entusiasmariam pela partida amistosa, mas, além da disputa da Taça Asa Branca, havia uma presença ilustre na Arena Castelão: o senhor Eduardo Luiz de Almeida Rocha, 63, o Dudu, que esteve presente junto com seu filho Eduardo Mamede. 

Dudu, portador de esclerose lateral amiotrófica (conhecida pela sigla ELA), conserva o amor pelo futebol mesmo com suas adversidades. Segundo o filho “a paixão pelo Flamengo e pelo futebol foi transmitida de pai pra filho. “Meu pai foi atleta de futebol de salão nas categorias de base do Fluminense e do Botafogo, quandomorou lá. Ironicamente, nunca jogou no Flamengo. Era goleiro e sempre me diz que quando jogava contra o Flamengo era quando jogava mais inspirado”.

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Eduardo destaca que, mesmo com a limitação física de seu pai, o futebol é um ponto de encontro entre os dois: “Até hoje, religiosamente, quando tem jogo do Flamengo estamos juntos para assistir. Essa paixão se estende aos meus irmãos e agora ao primeiro netinho do meu pai”.

Futebol é isso, gente!

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