O Corinthians já amargou dois gols contra bizarros nesta temporada. No mais recente deles, o lateral Ferrugem tentou cortar um cruzamento, cabeceou a bola contra a própria perna e fez o gol que empatou a partida diante da Chapecoense, 1 a 1, na quarta-feira, no Itaquerão. No mês passado, Guilherme Andrade, improvisado na mesma posição, […]
O Corinthians já amargou dois gols contra bizarros nesta temporada. No mais recente deles, o lateral Ferrugem tentou cortar um cruzamento, cabeceou a bola contra a própria perna e fez o gol que empatou a partida diante da Chapecoense, 1 a 1, na quarta-feira, no Itaquerão. No mês passado, Guilherme Andrade, improvisado na mesma posição, fez um gol contra semelhante na derrota para o Bahia, 1 a 0, pela Copa do Brasil, em Salvador. Ferrugem e Guilherme Andrade estão longe de ser unanimidades entre a torcida corintiana, mas também não precisam se deixar abater por esses erros. No passado, atletas de renome – e até mesmo o melhor jogador do planeta -, já passaram pelo constrangimento de marcar um gol em seu próprio goleiro, às vezes em jogadas quase inacreditáveis. E vale lembrar: o próprio Corinthians já comemorou muito um gol contra que ganhou de presente de seu arquirrival…
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Deu branco
Campeão mundial com a seleção alemã, o jovem volante Cristoph Kramer acumula dois incidentes marcantes em sua carreira. Na final contra a Argentina, no Maracanã, se chocou com Garay e ficou inconsciente. Ao final da partida, diz que não se lembrava de nada do jogo. Já de volta à Alemanha, ele marcou um dos gols contra mais inacreditáveis de todos os tempos. Ao tentar recuar a bola para o goleiro da linha do meio de campo, o volante do Borussia Mönchengladbach pegou muito embaixo da bola e marcou por cobertura o gol que deu a vitória ao Dortmund na Bundesliga, em novembro.
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Um clássico
O ex-atacante Oséas, um dos ídolos do Palmeiras na década de 1990, entrou para o folclore do futebol nacional ao marcar um gol contra inexplicável em um clássico diante do Corinthians no Paulistão de 1998. Após cobrança de escanteio de Marcelinho Carioca, Oséas apareceu livre e cabeceou sem chances para o goleiro Velloso. Para sua sorte, o jogo acabou empatado, 1 a 1.
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Pintura
Jamie Pollock era um volante inglês de pouco destaque que ganhou notoriedade no mundo do futebol ao marcar um dos mais belos gols contra da história, em 1998. Jogando pelo Manchester City, à época uma equipe apenas modesta que disputava a segunda divisão da Inglaterra, Pollock aplicou um chapéu no atacante do Queens Park Rangers e encobriu o seu próprio goleiro com um toque de cabeça. O mais trágico: o golaço significou o rebaixamento do City à terceira divisão e manteve o QPR na segunda. Anos depois, torcedores do Queens Park Rangers sabotaram uma enquete realizada nos Estados Unidos e elegeram Pollock como o ser humano mais influente dos últimos 2.000 anos (à frente de Jesus Cristo) graças ao gol.
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Gol de craque
Gols contra podem acontecer até mesmo com as maiores estrelas do futebol mundial. O galês Gareth Bale, do Real Madrid, já passou por uma experiência dolorosa quando ainda atuava pelo Tottenham, da Inglaterra, em 2012. Diante do Liverpool, ele foi para a área tentar ajudar na marcação, mas levou uma violenta bolada no rosto e marcou um gol contra inusitado. Curiosamente, ele e Aaron Lennon, os dois protagonistas da trapalhada, marcaram os gols da vitória do Tottenham por 2 a 1 nesta partida.
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Lado errado
Em alta depois da conquista da Copa das Confederações, o Brasil foi até a Basiléia enfrentar a seleção suíça e foi derrotado por 1 a 0, em um lance muito infeliz do lateral-direito Daniel Alves, em agosto de 2013.
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De nariz
Em 2006, Chris Brass, um zagueiro do Bury, da Inglaterra, se atrapalhou todo em uma partida diante do Darlington, válida pela quarta divisão inglesa. Ao tentar afastar uma bola, ele a chutou contra seu próprio rosto e marcou um gol que rapidamente virou hit na internet. Como se não bastasse, ele quebrou o nariz no lance.
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Gol do vento
Este é certamente um dos gols contra mais inacreditáveis de todos os tempos. Na final da Série D italiana de 2013, o Ischia conquistou o título com um gol contra marcado por Del Bino, goleiro do Delta Porto Tolle. No lance, ele tentou repor a bola, mas não contava com a força do vento, que jogou a bola na direção contrária, para o fundo das redes.
https://youtube.com/watch?v=Ykf48nzMHfo%3Frel%3D0
Até ele
Até mesmo o português Cristiano Ronaldo, o melhor jogador do mundo, já teve este desgosto em sua carreira. Em fevereiro de 2013, o craque decretou a derrota do Real Madrid para o Granada por 1 a 0 com uma cabeçada infeliz dentro de sua própria área.
https://youtube.com/watch?v=yMjuuDX0OHI%3Frel%3D0
Bola viva
Na Série B do Brasileirão de 2012, o goleiro Michel Alves, do Criciúma, já havia segurado o chute de Fábio Júnior, do América-MG. No entanto, por algum motivo desconhecido, a bola escorregou de suas luvas e provocu este constrangimento.
https://youtube.com/watch?v=61P_gFx7uyQ%3Frel%3D0
Força do hábito
O zagueiro Kahka Kaladze viveu o momento mais humilhante de sua vitoriosa carreira na partida entre seu país, a Geórgia, e a Itália, durante as Eliminatórias para a Copa de 2010. Jogando em Tbilisi, a modesta seleção georgiana conseguiu endurecer o jogo diante dos então campeões do mundo, mas foi derrotada graças a dois gols de seu capitão, Kaladze – que, por ironia do destino, era jogador do Milan. A dupla trapalhada deve ter rendido boas brincadeiras nos vestiários de San Siro.
https://youtube.com/watch?v=80SabtXmh0I%3Frel%3D0
Torpedo
Este belíssimo gol contra aconteceu em julho deste ano, na abertura do Campeonato Suíço. Milan Gajic, do Young Boys, foi com tanta vontade em uma dividida que acabou acertando uma verdadeira bomba, sem chances para seu goleiro, em partida diante do St Gallen.
https://youtube.com/watch?v=zfCW6eYVSyk%3Frel%3D0
Esforço em vão
Esta é para matar o goleiro de raiva. Em jogo válido pela Copa da Hungria de 2012, o eslovaco Pavol Durica, do Fehevar, se entusiasmou tanto com a defesa de um pênalti de seu time contra o Debrecen que aproveitou o rebote para isolar a bola. Para infelicidade de Durica, porém, seu violento chute acertou o canto de sua própria meta. A decepção de seus companheiros no lance fala por si.