Tite explica comemoração em gol do Corinthians: ‘Sou humano’
No retorno ao Itaquerão para o jogo contra o Paraguai, treinador citou gratidão ao clube para justificar a euforia no clássico contra o Santos
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Tite desfruta de um momento raro para um técnico de seleção brasileira. Adorado pela torcida, uma das poucas situações – talvez a única – em que o treinador foi alvo de questionamentos desde que assumiu a equipe aconteceu no clássico entre Corinthians e Santos, no último dia 4, no Itaquerão: o antigo treinador corintiano comemorou o gol da vitória por 1 a 0. Nesta segunda-feira, na véspera do jogo contra o Paraguai, válido pela 14ª rodada das Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2018, Tite deu sua explicação para a atitude.
“Eu respeito todas as opiniões. Apenas explico: sou um ser humano que tem emoções e gratidão.” No momento do gol de Jô, Tite e Edu Gaspar, hoje coordenador técnico da CBF e ex-diretor de futebol do Corinthians, abraçaram Alessandro Nunes, capitão nas conquistas corintianas em 2012 e sucessor de Edu no cargo. “Tenho gratidão ao Corinthians e às pessoas com quem estava. Se fosse o Santos, eu faria exatamente a mesma coisa”.
Tite não acredita que a comemoração tenha sido um desaforo ao Santos ou a qualquer outra equipe. E fez questão de entrar em contato com os dirigentes do Santos. “Eu liguei para o presidente do Santos [Modesto Roma Júnior] e pedi desculpas. Pedi também para ele entender que foi um ato humano, de quem não é máquina. Falei ainda com o Dorival Júnior, expliquei que não era um ato de desrespeito”.
![O técnico Tite da seleção brasileira](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2017/03/esporte-treino-selecao-br-20170327-017.jpg?quality=70&strip=all)
O treinador também falou sobre a convocação de jogadores com quem trabalhou no Corinthians, como Fagner, Gil, Paulinho e Renato Augusto. Para Tite, as críticas são naturais ao cargo que ocupa. “Não posso responder, tenho de respeitar as opiniões. Eu só mostro meu trabalho”.
Contra o Paraguai, Tite voltará a dirigir uma equipe no estádio onde tem um aproveitamento excepcional. O técnico conquistou 83% dos pontos disputados pelo Corinthians no Itaquerão: foram 53 jogos, com 41 vitórias, nove empates e três derrotas.
O Brasil é o líder das Eliminatórias com 30 pontos, sete a mais que o Uruguai, o segundo colocado. Para garantir a classificação para a Copa nesta rodada, a seleção brasileira precisa vencer o Paraguai e torcer para derrotas de Equador e Chile, que jogam em casa contra Colômbia e Venezuela, respectivamente. O jogo desta terça-feira começa às 21h45 (horário de Brasília).
![O técnico Tite comanda o treino da seleção brasileira no Itaquerão, em São Paulo - 27/03/2017](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2017/03/esporte-treino-selecao-br-20170327-019.jpg?quality=70&strip=info&w=920)
![O atacante Neymar durante treino da seleção brasileira no Itaquerão, em preparação para a partida contra o Paraguai, válida pelas Eliminatórias da Copa da Rússia](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2017/03/esporte-treino-selecao-br-20170327-024.jpg?quality=70&strip=info&w=920)
![Seleção brasileira treina no Itaquerão antes da partida contra o Paraguai, válida pela 14ª rodada das Eliminatórias para Copa do Mundo da Rússia - 27/03/2017](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2017/03/esporte-treino-selecao-br-20170327-015.jpg?quality=70&strip=info&w=920)
![O meia Willian durante treino da seleção brasileira no Itaquerão](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2017/03/esporte-treino-selecao-br-20170327-004.jpg?quality=70&strip=info&w=920)
![O atacante Neymar durante treino da seleção brasileiro no Itaquerão, em preparação para a partida contra o Paraguai, válida pelas Eliminatórias da Copa da Rússia](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2017/03/esporte-treino-selecao-br-20170327-006.jpg?quality=70&strip=info&w=920)
![O técnico Tite e seu auxiliar Cleber Xavier durante treino da seleção brasileira no Itaquerão, em São Paulo - 27/03/2017](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2017/03/esporte-treino-selecao-br-20170327-008.jpg?quality=70&strip=info&w=920)
![Willian, Filipe Luis e Neymar durante treino da seleção brasileira no Itaquerão](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2017/03/esporte-treino-selecao-br-20170327-011.jpg?quality=70&strip=info&w=920)
![O atacante Neymar durante treino da seleção brasileiro no Itaquerão, em preparação para a partida contra o Paraguai, válida pelas Eliminatórias da Copa da Rússia](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2017/03/esporte-treino-selecao-br-20170327-022.jpg?quality=70&strip=info&w=920)
![O técnico Tite é o volante Paulinho durante treino da seleção brasileira no Itaquerão, em São Paulo - 27/03/2017](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2017/03/esporte-treino-selecao-br-20170327-017.jpg?quality=70&strip=info&w=920)
![Neymar e Renato Augusto durante treino da seleção brasileira no Itaquerão](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2017/03/esporte-treino-selecao-br-20170327-023.jpg?quality=70&strip=info&w=920)
![Seleção brasileira treina no Itaquerão antes da partida contra o Paraguai, válida pela 14ª rodada das Eliminatórias para Copa do Mundo da Rússia - 27/03/2017](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2017/03/esporte-treino-selecao-br-20170327-021.jpg?quality=70&strip=info&w=920)