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Suárez suspenso: como atacante explicou ataques de fúria à PLACAR

Punido com seis jogos por cusparada em final da Leagues Cup, atacante uruguaio volta a protagonizar episódio polêmico; entenda

Publicado por: Redação em 07/09/2025 às 15:25 - Atualizado em 07/09/2025 às 15:34
Suárez suspenso: como atacante explicou ataques de fúria à PLACAR
Suárez em confronto com integrante da comissão técnica do Seattle Sounders - Alika Jenner/Getty Images via AFP

Luis Suárez escreveu no último domingo, 31, uma página triste em sua carreira. Derrotado na final da Leagues Cup pelo Seattle Sounders, o experiente atacante uruguaio do Inter Miami foi flagrado cuspindo em um membro da comissão técnica do time adversário. Ele se desculpou publicamente pelo ocorrido, admitindo que os erros que comete pelos ataques de fúria também refletem diretamente em sua família, mas não escapou de um gancho de seis partidas de suspensão.

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“Primeiro, quero felicitar o Seattle Sounders pela vitória. Mas, acima de tudo, peço desculpa pelo meu comportamento. Foi um momento de tensão e frustração, mas isso não justifica a minha reação. Cometi um erro e peço as minhas sinceras desculpas. Não é a imagem que quero passar à minha família, que sofre com os meus erros, e ao meu clube, que também não merece ser afetado por algo assim”, disse o jogador.

Além de Suárez, o defensor argentino Tomás Aviles também foi punido com três jogos de suspensão. Pelo Seattle Sounders, o único que sofreu um gancho foi o americano Steven Lenhart, que faz parte da comissão técnica, com cinco jogos.

A briga ocorreu logo após o apito final, quando os jogadores do Sounders começaram a comemorar o triunfo. O uruguaio correu em direção do meio-campista mexicano Obed Vargas, o segurando pelo pescoço, desencadeando uma briga generalizada envolvendo outros atletas.

O volante Sergio Busquets agrediu Vargas com um soco no queixo. Após serem separados, Suárez ainda foi flagrado cuspindo em um membro da comissão técnica do rival.

Suárez e os ataques de fúria

Em entrevista exclusiva à PLACAR em março de 2023, Suárez contou ter vivido uma espécie de calvário pessoal em 24 de junho de 2014, após o apito final na Arena das Dunas, em Natal. Apesar da vitória por 1 a 0 diante da Itália, que classificou o Uruguai às oitavas de final da Copa do Mundo realizada no Brasil, ele acabou marcado por uma mordida desferida no ombro esquerdo do zagueiro Giorgio Chiellini.

“O monstro deve ser banido”, pedia o jornal inglês The Telegraph, e “Animal Suárez”, estampava a capa do tabloide The Sun. Dois dias depois, acabaria punido por  por nove jogos da seleção e o afastado por quatro meses de qualquer atividade relacionada ao futebol.

“Me doeu muito [o que aconteceu] na Copa de 2014 porque qualquer pessoa, seja um jogador ou jornalista, pode ser expulso de uma competição, está perfeito. Mas que não poder entrar em um recinto esportivo ou estar com meus companheiros, isso foi o que mais doeu. Me trataram como um delinquente, e isso doeu a mim e minha família”, disse na entrevista.

“O Uruguai vinha embalado de ganhar de Inglaterra e Itália. E, nesse momento, isso doeu muito no grupo. Depois, perdemos contra a Colômbia [2 a 0 nas oitavas de final]. Isso machuca, excluir um jogador, ter que sair escondido… Quando acertei com o Barcelona, não pude ir ao estádio assinar o contrato. Não é compreensível o que a Fifa fez, por isso minha dor e a minha tristeza”, acrescentou.

Suárez retornou para o Uruguai dois dias depois do episódio. Já suspenso, acompanhou de Montevidéu a eliminação uruguaia e, posteriormente, entendeu que era preciso recorrer a ajuda profissional para entender os motivos dos ataques de ira, recorrendo a uma psicóloga.

As confusões do passado de Suárez - Reprodução/Placar

As confusões do passado de Suárez – Reprodução/Placar

“Mas depois, você começa pensar sobre tudo, você é pai, seus filhos estão crescendo. E depois de 2014, penso que qualquer pessoa tem dificuldades de assumir seus erros e reconhecer quando está mal. E nesse momento, para mim, me custava [entender]. Eu dizia : ‘ah, foi sem querer’. E nesse momento, em 2014, já eram tanto, três vezes, e eu disse: ‘Luiz, está mal’. E aí eu comecei um tratamento com uma psicóloga que durou muitos anos e que me ajudou muitíssimo”, contou Suárez, que explicou como foi desafiado a expor sentimentos como nunca fizera antes:

“Já terminei [o tratamento]. Ela me ensinou que eu guardava todos os meus sentimentos, minhas formas de pensar, meus problemas na minha família, meus problemas no futebol ou [qualquer outro] problema que eu tinha me guardava todo. E, claro, aí expressava em forma de ira. E ela me ensinou que cada situação que aconteça comigo que eu fale para ela, que eu diga a ela. Situação com os meus filhos, que eu fale e diga a ela, com minha mulher… e, claro, aprendi com tudo isso. Ela me ensinou que a minha forma de jogar, de protestar isso nunca vai mudar, mas essas coisas que fizemos me ajudaram a não ter os ataques de ira que aconteceram comigo nesses momentos por ajuda e por reconhecer também quando estou mal”, completou.

Capa da edição de março de 2023 da Revista Placar - Reprodução/Placar

Capa da edição de março de 2023 da Revista Placar – Reprodução/Placar

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