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Seleção não empolga mas vence outra – de novo por 1 a 0

Com atuação pouco inspirada, o Brasil derrota o Equador em Nova Jersey com um gol de Willian, depois de jogada ensaiada. E Neymar, desta vez, não brilhou

A primeira semana da segunda era Dunga terminou com saldo positivo para a seleção brasileira – pelo menos quando se fala em resultado. Em dois amistosos disputados nos Estados Unidos, a equipe conseguiu duas vitórias pelo placar mínimo. Depois de sofrer duas goleadas nas últimas partidas do técnico Luiz Felipe Scolari, o Brasil enfim começou a reconstruir sua reputação no cenário internacional depois do fracasso na Copa do Mundo e encerrou sua primeira excursão desde o retorno de Dunga ao cargo batendo o Equador por 1 a 0, nesta terça-feira, em Nova Jersey. O gol foi de Willian, na etapa inicial, depois de uma jogada ensaiada em cobrança de falta envolvendo Oscar e Neymar. No resto da partida, a equipe de Dunga criou poucas oportunidades de gol e encontrou dificuldades no setor de criação, repetindo um problema que já existia com Felipão no comando.

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Neymar apanha, se vinga com golaço e dá vitória ao Brasil

A atuação da seleção não chegou a arrancar suspiros dos torcedores no MetLife Stadium – no segundo tempo, os equatorianos tiveram boas chances para empatar -, mas a partida serviu para Dunga fazer novos testes. Danilo e Marquinhos estrearam de forma discreta entre os titulares e Everton Ribeiro, Ricardo Goulart e Phiippe Coutinho entraram no segundo tempo. Neymar, desta vez, não brilhou: apesar de ter participado da jogada do gol, o camisa 10, de novo capitão da equipe, desperdiçou duas ótimas chances – uma delas, de cara para a meta equatoriana, dentro da pequena área. O Brasil volta a jogar no mês que vem, quando enfrenta a Argentina de Lionel Messi em Pequim, pelo Superclássico das Américas. Em seguida, faz outro amistoso, contra o Japão, em Cingapura. A seleção terá outros dois amistosos antes de fechar a temporada, ambos em novembro.

Jogo truncado – Brasil e Equador demoraram a se acostumar às condições do campo do MetLife Stadium. Com um gramado natural improvisado por cima do artificial, os dois times precisaram correr um pouco mais, erraram alguns passes e tiveram algumas divididas ríspidas no princípio de partida. A primeira falha do Equador quase resultou em gol do Brasil. Logo no minuto inicial, Oscar enfiou a bola para Diego Tardelli, e o jovem zagueiro Cangá furou. O atacante do Atlético-MG foi pego de surpresa e não conseguiu aproveitar a oportunidade. A seleção brasileira custou a encontrar outras chances como aquela. Ao contrário da Colômbia, que atacou bastante no amistoso da semana passada, o Equador adotou uma postura mais cautelosa e ofereceu poucos espaços para a equipe de Dunga trabalhar. Neymar, por exemplo, só conseguiu construir uma boa jogada aos 21 minutos. O astro brasileiro avançou cercado por dois marcadores e, atrapalhado pelo campo, arriscou o chute quando chegou à área. A bola subiu demais.

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Aos 30 minutos, a seleção enfim tirou o Equador da zona de conforto – e com o dedo de sua nova comissão técnica. Em uma cobrança de falta ensaiada, Oscar rolou a bola para Neymar, que levantou para a área. Willian saiu à frente do goleiro Domínguez e bateu rasteiro e cruzado para abrir o placar. Forçado a se arriscar um pouco mais, o Equador ficou perto de alcançar a igualdade cinco minutos depois. Valencia recebeu na ponta direita e finalizou com firmeza. A bola parou na trave, assustando Jefferson, no último lance de maior destaque do primeiro tempo. Para a segunda etapa, o Brasil voltou mudado. Dunga apostou na dupla de armação do Cruzeiro, formada por Everton Ribeiro e Ricardo Goulart, no lugar de Oscar e Willian. Seu colega Sixto Vizuete trocou Sornoza por Rojas no Equador. Com os times mudados, o Brasil atacou primeiro.

Danilo fez ótimo cruzamento rasteiro da direita, e Neymar desperdiçou a assistência de forma incrível. O atacante do Barcelona chutou de primeira, com o gol escancarado, e mandou a bola no travessão. Aos 15 minutos, o Equador mostrou que ainda estava vivo. Paredes cruzou a bola da direita para Valencia cabecear. Jefferson defendeu, e Filipe Luís ainda precisou se esticar para evitar que a conclusão parasse no fundo do gol brasileiro. Como os equatorianos se animaram e passaram a ser mais presentes no campo de ataque, Dunga entrou em ação. Trocou Tardelli por Philippe Coutinho e Ramires por Elias. No Equador, Angulo ocupou o posto que era de Cazares ao lado de Valencia. A partir de então, o amistoso ficou monótono. À exceção de uma conclusão por cobertura de Éverton Ribeiro, que só não resultou em golaço por causa da defesa de Domínguez, não houve grandes emoções para os torcedores de Brasil e Equador em Nova Jersey.

(Com agência Gazeta Press)

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