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San Lorenzo, o time do papa, conquista a Libertadores

Time argentino exorciza fama de azarão e bate Nacional, do Paraguai, por 1 a 0

Fundado no longínquo ano de 1908, o San Lorenzo viveu o momento mais importante de sua história nesta quarta-feira. No Estádio Nuevo Gasómetro, o time recebeu o Nacional, do Paraguai, e confirmou seu favoritismo, vencendo de maneira inédita a Taça Libertadores da América. Depois de empatarem o jogo de ida da decisão em 1 a 1, os comandados do técnico Edgardo Bauza derrotaram o rival por 1 a 0, com gol de pênalti de Néstor Ortigoza, e fizeram a alegria da massa azul e grená, abençoada com o apoio de seu mais ilustre torcedor: o papa Francisco.

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Assim, o clube de Buenos Aires encerra o estigma de ser o único time expressivo da Argentina que não havia conquistado a principal competição do futebol sul-americano. Além da taça, acompanhada da premiação financeira, o San Lorenzo garantiu vaga no Mundial de Clubes, que será disputado entre os dias 10 e 20 de dezembro, no Marrocos. Até o momento, também selaram presença no torneio Real Madrid (Espanha), Cruz Azul (México), Auckland City- (Nova Zelândia) e Moghreb Tétouan (Marrocos).

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O San Lorenzo é agora o responsável por encerrar a hegemonia brasileira no torneio – Santos (2011), Corinthians (2012) e Atlético-MG (2013) conquistaram a Libertadores nos últimos anos.

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O jogo – No início de partida, a festa promovida pelos torcedores azuis e grenás nas arquibancadas do Nuevo Gasómetro teve efeito contrário: o San Lorenzo se mostrou assustado e viu o Nacional, com desenvoltura, tomar conta do jogo. Logo no primeiro minuto, Mercier errou passe no meio-campo e arquitetou o contragolpe visitante. Após boa trama na área, Orué finalizou firme, rasteiro, e carimbou a trave esquerda de Torrico.

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Superior em campo, o time de Assunção sofreu o primeiro gol em falha individual. Aproveitando sobra de bola na área, Cauteruccio esboçou uma finalização acrobática e viu Coronel interceptar a investida com o braço. Acertadamente, o juiz brasileiro Sandro Meira Ricci marcou pênalti, que Néstor Ortigoza converteu com calma e precisão, deslocando Don.

Mesmo com a vantagem, os comandados de Edgardo Bauza seguiram sofrendo as agudas chegadas paraguaias. Quando o relógio apontou a marca dos 44 minutos, Julián Benítez avançou pela ponta esquerda, cortou a marcação e chutou colocado, mandando rente à trave esquerda de Torrico, que apenas olhou.

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No início do período complementar, aproveitando bola espirrada pela defesa paraguaia após escanteio da direita, Héctor Villalba finalizou firme, mas mandou à esquerda de Don. A resposta do Nacional veio em cobrança de falta, Marcos Riveros alçou a bola na área, mas nenhum companheiro seu desviou.

Quando o relógio apontou a marca dos 20 minutos, Sandro Meira Ricci expulsou um gandula, responsável por retardar a reposição das bolas. O Nacional seguiu pressionando e reclamou de pênalti. Acionado na área, Bareiro acabou empurrado por Cetto, que utilizou as duas mãos nas costas do centroavante. Porém, o juiz mandou o dianteiro visitante se levantar.

Aos 42 minutos, o ídolo Romagnoli deixou o campo aos prantos, para a entrada do defensor Kannemmann. Retraído, o San Lorenzo recuou e soube conter os ímpetos do adversário, que não conseguiu evitar o triunfo final do time do papa.

Ortigoza, autor do gol do título do San Lorenzo na Libertadores
Ortigoza, autor do gol do título do San Lorenzo na Libertadores VEJA

(Com Gazeta Press)

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