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Pelé reverencia Ali: ‘Meu amigo, meu ídolo, meu herói’

Maior jogador de futebol de todos os tempos prestou sua homenagem à lenda do boxe, que morreu na noite sexta-feira, aos 74 anos. ‘A tristeza é enorme’, lamentou o brasileiro

O maior jogador de futebol de todos os tempos prestou sua homenagem ao maior pugilista de todos os tempos. Neste sábado, Pelé lamentou nas redes sociais a morte da lenda do boxe Muhammad Ali, a quem chamou de “amigo e ídolo”. O lutador americano morreu na noite de sexta-feira, nos Estados Unidos, após complicações respiratórias causadas pelo Mal de Parkinson.

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Acostumado a ser idolatrado por onde passa, Pelé reverenciou Ali. “O universo do esporte sofre uma grande perda. Muhammad Ali era meu amigo, meu ídolo, meu herói”, escreveu o brasileiro em sua página no Facebook. “Passamos muitos momentos juntos e sempre mantivemos contatos todos esses anos. A tristeza é enorme. Desejo que ele descanse junto a Deus e amor e força à sua família.”

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Outra personalidade a prestar tributo ao ex-campeão foi o presidente dos Estados Unidos Barack Obama. O democrata divulgou uma foto em sua conta oficial no Twitter acompanhada da frase: “Ele bagunçou o mundo, e o mundo é melhor por isso. Descanse em paz, campeão.” Pouco depois, Obama divulgou um comunicado em seu nome e no da primeira-dama no qual desenvolveu ainda mais sua admiração pelo ex-boxeador. “Muhammad Ali foi O Maior. Ponto.”

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‘O maior de todos’ – Carismático, provocador e muito, muito talentoso, Muhammad Ali fez mais de 60 lutas profissionais em sua vitoriosa carreira – e perdeu apenas cinco. Com uma técnica impecável e uma resistência fora do comum, o americano tornou-se uma lenda no mundo do boxe. “Flutuando como uma borboleta e picando como uma abelha”, Ali realizou algumas das lutas mais marcantes da história da modalidade – com destaque para os combates contra seus rivais Sonny Liston, Joe Frazier e George Foreman.

Um showman completo, o pugilista dizia que era ‘o maior de todos e o mais bonito’ e gostava de adivinhar – acertando muitas vezes – o round em que seus oponentes iriam à lona. O público, é claro, adorava o estilo confiante do campeão.

Na efervescência dos anos 1960, também se transformou em um ícone da contracultura ao denunciar o racismo da sociedade americana, criticar a Guerra do Vietnã e se converter ao islamismo, abandonando o “nome de escravo” Cassius Clay e adotando o epíteto que se tornaria lenda: Muhammad Ali.

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