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Para rever em casa: oito curiosidades sobre final do Penta em 2002

A Copa do Mundo da Coreia do Sul e do Japão marcou a última conquista do Brasil; o jogo do título do time de Felipão está disponível na íntegra pelo YouTube

Enquanto a bola não rola por conta do surto de coronavírus, PLACAR seleciona um jogo inesquecível para você, leitor, ver o confinamento passar mais rápido e relembrar grandes capítulos do futebol mundial. Nesta terça-feira 24, a partida escolhida foi a vitória do Brasil por 2 a 0 sobre a Alemanha, que garantiu o pentacampeonato mundial em 2002.

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Se o primeiro duelo escolhido foi a conquista inaugural do Brasil em Copas do Mundo, em 1958, o segundo trata da última taça levantada pela seleção há quase duas décadas. No estádio de Yokohama, no Japão, o time comandado pelo técnico Luiz Felipe Scolari venceu com dois gols de Ronaldo Fenômeno, ainda chamado de Ronaldinho por Galvão Bueno durante aquela partida em 30 de junho de 2002.

É possível encontrar o vídeo na íntegra da final de 2002 gratuitamente no YouTube. Um canal disponibilizou as imagens da TV sul-coreana Seoul Broadcasting System (SBS) as sobrepondo com o áudio da transmissão da Globo, com narração de Galvão e comentários de Casagrande, Paulo Roberto Falcão e Arnaldo Cezar Coelho. Revimos a partida e elencamos oito curiosidades que talvez você não se lembre.

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A tentativa de surpreender logo no início

Felipão preparou uma surpresa logo de cara. O Brasil deu a saída de bola e os zagueiros Lúcio e Roque Júnior correram para área para tentar marcar um gol no primeiro lance (aos 47 segundos do vídeo). A jogada acabou não dando certo.

O fator Kléberson

A Copa de 2002 ficou marcada pelas grandes atuações dos três R’s: Ronaldinho Gaúcho, Rivaldo e Ronaldo Fenômeno. Um outro personagem, porém, foi um dos melhores em campo na final. O volante Kléberson, então no Athletico Paranaense, ganhou a posição de Juninho Paulista durante o torneio e, por pouco, não fez um gol na final. Muitos se lembram da bola no travessão no final do primeiro tempo (aos 44m40s do vídeo), mas ele ainda teve mais três chances (como essa aos 42m02s do vídeo).

Milagre de São Marcos antes dos gols do Brasil

A partida poderia ter tido outro rumo se não fosse por São Marcos. O camisa 1 da seleção brasileira fez uma defesa muito importante em uma cobrança de falta de Oliver Neuville no começo do segundo tempo, quando a partida ainda estava empatada (aos 50m44s do vídeo). O goleiro ainda fez mais um milagre aos 37 do segundo tempo, impedindo a reação alemã (aos 1h24m35s do vídeo).

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A importância de Rivaldo

Quem acompanhou a Copa do Mundo de 2002 tem uma dúvida: quem jogou mais naquele Mundial, Ronaldo ou Rivaldo? Alguns escolhem o camisa 10. A partida do meia então recém-contratado pelo Milan na decisão foi abaixo da média, mas a participação dele foi direta nos gols do título, marcados por Ronaldo. Rivaldo ainda presenteou o público com uma série de embaixadinhas dentro da área (aos 34m18s do vídeo).

Ronaldo, o primeiro Ronaldinho, decisivo

“Fez dois gols e só”. A brincadeira quando um artilheiro não faz uma grande partida e consegue deixar sua marca é um pouco exagerada, mas descreve, de certa forma, a atuação de Ronaldo. Ele brigou com os zagueiros, tentou dar suas arrancadas, mas, muito marcado, não conseguiu ter grandes chances. Nas duas melhores, dois gols para o artilheiro daquela Copa. Aproveitou falha de Oliver Kahn em chute de Rivaldo para só empurrar e fazer o primeiro aos 22 minutos do segundo tempo (aos 1h08m40s de vídeo). Depois, aos 34, ficou livre após corta-luz de Rivaldo e bateu no canto esquerdo do goleiro alemão. (aos 1h20m18s de vídeo).

A estranha camisa da seleção

A Nike produziu uma camisa para a seleção brasileira naquela Copa que era confusa. Ela tinha duas camadas. A primeira, mais rente ao corpo, tinha a função de evaporar o suor, enquanto a segunda, por cima, foi feita para manter a temperatura corporal dos jogadores. O grande problema era conseguir vestir, como mostrou no meio da partida o zagueiro Edmílson (aos 1h02m35s do vídeo).

Kaká perdeu a chance de jogar a final

Felipão levou o ainda muito jovem Kaká, que tinha surgido um ano antes no São Paulo, para a Copa do Mundo de 2002. E, por pouco, ele não jogou a final. Pelo menos por uns segundos. O técnico chamou o camisa 23 para entrar em campo aos 46 minutos do segundo tempo e ele ficou ao lado do campo esperando para entrar. O problema é que quando a bola finalmente saiu, o tempo de acréscimo havia acabado e o árbitro encerrou o jogo (aos 1h33m30s do vídeo).

Os desabafos de Galvão

Um grande jogo da seleção brasileira não é o mesmo sem Galvão Bueno se irritar por algum motivo. Logo aos nove minutos de jogo, pediu desculpas ao telespectador por confundir Edmílson com Lúcio e colocou a culpa na distância da cabine de transmissão e do campo no estádio de Yokohama (aos 9m33s do vídeo). “Coisas do futebol”, explicou. Outro ponto que incomodava o narrador era o fato do árbitro italiano Pierluigi Collina, considerado o melhor do mundo na época, tentar aparecer demais na partida (como aqui aos 33m33s do vídeo).

Ronaldo fez oito gols em 2002, incluindo dois na final da Copa, contra a Alemanha, garantindo mais um título ao Brasil, pentacampeão
Ronaldo fez oito gols em 2002, incluindo dois na final da Copa, contra a Alemanha, garantindo mais um título ao Brasil, pentacampeão VEJA/VEJA
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