Depois do fiasco da Copa, técnico volta ao cargo com missões bastante duras
A seleção brasileira voltou a se reunir. Na contagem regressiva para sua primeira partida desde a participação decepcionante na Copa do Mundo (na sexta-feira, pega a Colômbia, em Miami), a equipe treina nesta terça-feira e começa um novo ciclo, cujo objetivo principal é retornar ao topo do futebol internacional. De volta ao cargo de técnico depois de quatro anos, Dunga comandará uma equipe renovada, encarregada de iniciar o longo trabalho de reconstrução da reputação da equipe pentacampeã, arranhada na semifinal da Copa, com a histórica goleada da Alemanha, no Mineirão. Para isso, contará com um elenco cheio de novidades, com vários destaques do Brasileirão.
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O cenário atual é bem diferente do que Dunga encontrou em sua primeira passagem, em 2006, quando estreou na carreira com a missão de colocar ordem na casa depois de uma Copa marcada pela displicência e falta de comprometimento. Ronaldo, Cafu, Roberto Carlos e outros craques deram lugar a jogadores bem menos virtuosos, mas obedientes e esforçados. Disciplina e eficiência foram as marcas do time que venceu quase tudo – faltou a Copa de 2010. Desta vez, Dunga não terá de abrir mão dos craques, mas descobri-los. Em seu retorno, o técnico projetou uma equipe dribladora e ousada, com mais “cara de Brasil”. Até a Copa do Mundo de 2018, porém, ele terá um longo caminho a percorrer.
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