Gol fantasma, mão de Deus e decisões polêmicas. Os erros de arbitragem que mudaram o rumo de Copas do Mundo e geraram debates eternos.
A Copa do Mundo é palco de momentos épicos, mas também de erros de arbitragem que geraram polêmicas eternas. Desde gols fantasmas até decisões contestadas, esses lances não apenas definiram partidas, mas também impulsionaram mudanças nas regras e na tecnologia do futebol.
Na final da Copa de 1966, Geoff Hurst (Inglaterra) chutou a bola, que bateu no travessão e quicou próximo à linha do gol. O árbitro Gottfried Dienst validou o gol após consultar o assistente Tofik Bakhramov, mesmo sem certeza se a bola cruzou totalmente a linha. A Inglaterra venceu a Alemanha Ocidental por 4 a 2, conquistando seu único título. O lance até hoje é debatido como um dos mais controversos da história.
Em 1986, Diego Maradona usou a mão esquerda para marcar um gol contra a Inglaterra nas quartas de final. O árbitro Ali Bennaceur não viu a infração, e o gol foi validado. Maradona brincou: “Foi um pouco com a cabeça de Maradona e um pouco com a mão de Deus”. A Argentina venceu por 2 a 1 e sagrou-se campeã, mas o episódio levantou questões sobre ética e a necessidade de revisão por vídeo.
Na Copa de 1978, durante a fase de grupos, o Brasil enfrentou a Suécia. Nos minutos finais, Zico marcou de cabeça após cobrança de escanteio. Porém, o árbitro galês Clive Thomas encerrou a partida enquanto a bola estava no ar, antes de entrar no gol, anulando o que seria o gol da vitória brasileira. O jogo terminou empatado em 1 a 1.
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