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O que Guardiola já disse sobre treinar a seleção brasileira

Declarações de técnico espanhol foram sempre no sentido de que a equipe pentacampeã mundial deveria ser comandada por um brasileiro

Esta quinta-feira, 7, amanheceu com uma notícia que movimentou as redes sociais: a CBF cogita pagar um salário milionário para contar com Pep Guardiola após a Copa do Mundo, segundo o jornal espanhol ‘Marca’. Ligado constantemente à seleção brasileira, o treinador é constantemente alvo de perguntas sobre o futuro, levando em conta que o vínculo atual com o Manchester City vai apenas até junho de 2023. E ele já assumiu a vontade de comandar uma seleção nacional, apesar de ter opinado mais de uma vez que o treinador do Brasil precisa ser brasileiro.

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Os primeiros rumores surgiram em 2015, quando Daniel Alves falou que o treinador havia se oferecido para assumir a seleção brasileira antes da Copa de 2014, mas a CBF não aceitou. Alguns anos depois, em entrevista à ESPN, o espanhol desmentiu o jogador e expôs sua opinião sobre o assunto: “Eu nunca disse que gostaria de treinar a seleção brasileira. A seleção tem de ser comandada por um brasileiro, assim como a seleção argentina tem de ser comandada por um argentino”.

Admirador das seleções brasileiras dos anos 70 e 80, especialmente a de 1982, Guardiola convive há tempos com boatos sobre uma possível mudança para a Granja Comary. O que faltou, em todas as situações, foi algo concreto, ainda mais em contextos em que a presença de estrangeiros no futebol nacional era tratada com mais preconceito.

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Os tempos mudaram: técnicos portugueses desembarcaram em clubes do Brasil e fizeram sucesso, como Jorge Jesus e Abel Ferreira. Mas quando o assunto é a seleção canarinho, os ânimos ainda são bem divididos. O próprio Guardiola voltou a expressar essa opinião em março deste ano, em entrevista coletiva após o City se classificar às quartas de final da Liga dos Campeões:

Após três longas – e vitoriosas – passagens por Barcelona, Bayern de Munique e Manchester City, um novo desafio para Pep seria comandar uma equipe nacional, como o próprio assumiu, em evento de 2021: “Uma seleção, será o próximo passo, sim. É o próximo passo.” Na mesma entrevista, porém, ele descartou, mais uma vez, o Brasil. “Eu creio que o técnico da seleção brasileira sempre será brasileiro, não vejo um estrangeiro em seleções como Brasil”.

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