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Dorival se reapresenta no São Paulo; veja o que o treinador já disse sobre treinar a seleção

Em meio a especulações, técnico inicia temporada pelo Tricolor; À PLACAR de julho, Dorival falou não ter desistido do sonho de dirigir o país e preferia um brasileiro no comando

Dorival Júnior se reapresentou neste sábado, 6, para comandar as atividades do São Paulo neste início de temporada e esfriou as especulações sobre assumir a seleção brasileira. O técnico é a primeira opção desde o retorno de Ednaldo Rodrigues à presidência da CBF na última quinta-feira, 4. Com a demissão de Fernando Diniz e sem Carlo Ancelotti, que renovou com o Real Madrid, o cargo definitivo do Brasil de olho na Copa do Mundo de 2026 ainda é um mistério.

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Na noite da última quinta, o empresário Edson Khodor, que cuida da carreira de Dorival, publicou uma imagem do treinador beijando a medalha da Copa do Brasil. Alguns torcedores entenderam como uma possível despedida. A mesma foi apagada por ele minutos depois. Isso junto aos episódios que cercam os bastidores da CBF colocaram o técnico tricolor em evidência.

Apesar da urgência em definir um nome para o comando da seleção brasileiro, a CBF decretou luto oficial de sete dias após o falecimento de Zagallo, na sexta, aos 92 anos. Com isso, a indefinição pode se arrastar ainda mais.

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Em entrevista à PLACAR de julho de 2023, Dorival disse ainda nutrir o sonho de um dia dirigir a seleção: “Não [desisti]. Eu acho que se um dia vier a acontecer, ela vai acontecer no momento certo. Se um dia tiver que acontecer”.

Na ocasião, ele contou ter alimentado expectativas controladas em torno de uma possível oportunidade no cargo, embalado pelos recentes títulos da Copa do Brasil e da Libertadores com o Flamengo, no fim do último ano.

“Eu acho que a expectativa todo profissional tem. Você pode até achar que as suas possibilidades sejam um pouco maiores, um pouco menores, mas todo profissional tem. Eu sempre tratei isso com muito equilíbrio. Eu nunca me empolguei e, nem tão pouco, achei que tivesse totalmente descartado. De repente, pela forma como foi lembrado o meu nome, pode até ter sido ventilado, pode ter acontecido, mas nunca criei uma expectativa muito grande e nem tão pouco deixei de tê-la”, explicou o treinador, que ainda elogiou Diniz:

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“O Diniz é um profissional muito preparado. É um cara estudioso, que tem uma visão própria de futebol e isso tem que ser respeitado. É um cara que eu não tenho dúvida que terá uma carreira muito sólida e brilhante pela frente. Pela capacidade que possui, pelas condições que apresenta, enfim, e pelo ser humano que ele é”.

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Sobre a possível escolha por Ancelotti, Dorival não titubeou em dizer que o sucessor de Tite na seleção brasileira deveria ser outro brasileiro e que, na opção por um estrangeiro, escolheria Pep Guardiola, do Manchester City.

“Eu sempre defendi um profissional brasileiro. Sempre. Agora, [o Ancelotti] foi uma pessoa que me recebeu maravilhosamente bem quando lá estive, não tenho o que falar. As pessoas só falam bem dele como profissional. Não sei o que vai acontecer futuramente, está nas mãos de Deus, e aquilo que for o melhor para o futebol brasileiro, que aconteça, essa é a nossa torcida. Mas eu sempre acreditei no trabalho do profissional brasileiro porque eu sei o que todos nós passamos em cada clube que estamos, as dificuldades que nós temos para desenvolver trabalhos porque não é só gerar resultados. E o que nem sempre acontece, justamente por esse número de fatos que eu pontuei. Agora, a capacidade de um profissional como esse não se discute. Eu entendo que o melhor treinador que eu tenho acompanhado nos últimos anos é o Guardiola, é uma opinião minha”, disse.

“Eu acho que se realmente nós vamos atrás [de um estrangeiro], o melhor profissional, talvez esse fosse o nome (Pep Guardiola). Isso na minha concepção, mas não quer dizer que de repente na sua, ou na sua, seja o mesmo. É um cara que eu sinto muita confiança naquilo que ele demonstra, que ele apresenta”, completou.

O Brasil só volta a jogar em 23 de março, diante da Inglaterra, em Wembley.

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