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O museu itinerante do futebol

Conteúdo vasto pretende valorizar a Seleção Brasileira

Mineiro de Ubá, Ary Barroso foi um dos maiores compositores brasileiros de todos os tempos. Para ter ideia da sua relevância, é de sua autoria uma das mais populares canções brasileiras, Aquarela do Brasil. 

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Também radialista e jornalista, Barroso era, acima tudo, torcedor do Flamengo. Seu fanatismo e amor pelo futebol eram tão grandes que coube a ele fazer a primeira narração internacional de uma partida da Seleção Brasileira, justamente no jogo decisivo válido pela Copa América de 1937, no estádio Gasometro, em Buenos Aires, na vitória portenha por 1 a 0. 

Passaram alguns anos e coube a um conterrâneo seu, o empresário Nilson Moraes, de 52 anos, fortalecer ainda mais o amor pelo esporte bretão, sobretudo pela seleção brasileira. Em 1974, o então menino herdou uma incrível coleção de itens raros e publicações sobre o futebol nacional, iniciada pelo seu avô Nelson Azevedo ainda em 1928. 

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Seu incrível acervo se transformou em um museu itinerante, em iniciativa que busca perpetuar a história do futebol mais vezes campeão mundial. Nilson, que já participou de inúmeras exposições em várias partes do país, contou com visitantes ilustres tais como Pelé, o maior de todos, Romário e os saudosos Djalma Santos e Armando Nogueira.

Dentre muitos itens raros, cabe destacar uma medalha, oferecida pela CBD, atual CBF, aos campeões mundiais da Copa do Mundo de 1950. Pois Nilson possui justamente a medalha que pertenceu ao capitão uruguaio nessa conquista, Obdulio Varela. Muito mais que, simplesmente, mostrar uma grande quantidade de publicações, fotos, troféus e medalhas, o objetivo do museu é “ampliar um trabalho em prol da valorização da Seleção Brasileira”, atesta o colecionador que mantém um rico registro de seu acervo no site.

O compositor Ary Barroso – Dedoc

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