‘O futebol feminino ganhou muito status na CBF’, diz Marco Aurélio Cunha
Dirigente ainda não sabe se permanecerá na CBF após eliminação na Copa do Mundo feminina
Após a eliminação do Brasil na Copa do Mundo feminina, com a derrota por 2 a 1 para a França, na prorrogação, pelas oitavas de final, o coordenador de seleções femininas da CBF, Marco Aurélio Cunha, avisou que o futuro dele e do técnico Osvaldo Alvarez, o Vadão, está nas mãos do presidente Rogério Caboclo. Para Cunha, o futebol feminino ganhou muito status na CBF.
“A gente conseguiu aumentar a visibilidade, o patamar, as oportunidades… Tudo aquilo que a CBF oferece hoje em dia para as jogadoras é igualzinho ao que oferece para o masculino, não há nada que falte para as meninas. Não estamos falando de dinheiro, estamos falando de condições de trabalho. Tivemos até um chef de cozinha com a delegação na França. É fundamental ter todas as questões resolvidas para que elas se sintam bem”, disse o dirigente.
“O futebol feminino ganhou muito status dentro da própria CBF. Então a gente tem trabalhado muito para seguir num projeto que não importa quem venha à frente, pode ser eu ou qualquer pessoa”, afirmou o dirigente, que não sabe qual será seu futuro no time. “O presidente Rogério Caboclo gosta do meu trabalho, gosta também do trabalho do Vadão, sempre declarou isso, gosta de continuidade, mas não posso responder por ele”, completou.
Veja a tabela completa da Copa do Mundo feminina
Sobre a pequena presença de mulheres na CBF, Cunha se defendeu e falou de mudanças na Confederação. “A Beatriz Vaz, uma menina que foi da seleção brasileira, está há um ano e meio conosco para passar por todas as etapas, para no futuro poder ser uma grande gestora ou treinadora do futebol feminino, preparando o terreno para as mulheres poderem ocupar, não porque são mulheres, mas porque têm capacidade, porque são competentes”, disse.
O Brasil agora inicia sua preparação para os Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2020. A seleção brasileira conseguiu vaga ao vencer a Copa América de 2018.