Montezemolo deixa presidência da Ferrari após 23 anos
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Montezemolo deixa presidência da Ferrari após 23 anos
Resultados ruins na F1 e fusão da Fiat com a Chrysler motivaram o italiano a deixar o cargo. Sergio Marchionne será seu substituto
Publicado por: Da Redação em 10/09/2014 às 09:45 - Atualizado em 06/10/2021 às 12:47
Veja.com
1/8 Luca di Montezemolo foi presidente da Ferrari entre 1991 e 2014 (Krisztian Bocsi/Bloomberg/Getty Images/VEJA)
2/8 Luca di Montezemolo, então presidente da Ferrari, em 1999 (Michael Cooper/Getty Images/VEJA)
3/8 Luca di Montezemolo e Felipe Massa mantiveram boa relação no tempo em que o brasileiro esteve na escuderia (Diego Tuson/AFP/VEJA)
4/8 Luca di Montezemolo relembra 1º de maio de 1994: "O destino quis levar Ayrton e Roland Ratzemberg em um dos finais de semanas mais tristes da F1" (Mark Thompson/Getty Images/VEJA)
5/8 Sergio Pininfarina e Luca di Montezemolo (Ferrari SpA/LaPresse/Angelo Orsi/VEJA)
6/8 A bordo da Ferrari de Gilles Villeneuve, o filho dele, Jacques, cumprimenta o presidente da escuderia, Luca di Montezemolo (Divulgação/VEJA)
7/8 O novo Museu Enzo Ferrari, em Modena inaugurado por Luca di Montezemolo e Piero Ferrari (DIvulgação/VEJA)
8/8 O novo Museu Enzo Ferrari, em Modena inaugurado por Luca di Montezemolo e Piero Ferrari (Divulgação/VEJA)
Luca di Montezemolo anunciou nesta quarta-feira que colocará fim à sua trajetória à frente da Ferrari. Presidente da montadora e da equipe de Fórmula 1 nos últimos 23 anos, ele decidiu deixar o cargo no dia 13 de outubro, no aniversário de 60 anos da marca italiana nos Estados Unidos, graças aos novos planos da empresa. Ele afirmou que decidiu deixar a presidência antes do início de uma “nova fase” na Ferrari.
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Ele avaliou que a fusão do grupo Fiat, que detém 90% do controle acionário da marca, com a Chrysler selou o momento certo para que ele saísse da montadora italiana, deixando o comando para o CEO do Grupo FCA (Chrysler Fiat Automobiles), Sergio Marchionne.
“A Ferrari vai ter um importante papel na próxima bolsa de valores de Wall Street. Isso vai abrir uma nova e diferente fase, que eu sinto que precisa ser liderada pelo CEO do grupo”, comentou Montezemolo em comunicado divulgado nesta quarta-feira pela Ferrari. Além do novo papel do Grupo FCA na bolsa de valores, os resultados ruins da Ferrari na Fórmula 1 teriam sido determinantes para a saída do italiano.
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Durante as últimas semanas, Sergio Marchionne chegou a cobrar publicamente o então presidente da marca pelo decepcionante desempenho na categoria. As declarações aumentaram os rumores sobre a possível saída de Montezemolo, mas ele próprio chegou a dizer no último fim de semana, durante o GP da Itália, que pretendia comandar a Ferrari – tanto a fábrica como a equipe de Fórmula 1 – por pelo menos mais três anos.
Apesar deste desgaste, Montezemolo preferiu exaltar o período que passou no cargo. “Este é o fim de uma era e então eu decidi deixar minha posição de presidente depois de 23 maravilhosos e inesquecíveis anos, além daqueles que passei com Enzo Ferrari nos anos 70. Meus agradecimentos para as mulheres e homens da fábrica, aos escritórios, às pistas de corrida e aos mercados em todo o mundo. Eles foram os arquitetos reais de crescimento espetacular da empresa, suas muitas vitórias inesquecíveis e sua transformação em uma das marcas mais fortes do mundo.”
Foi sob o comando de Luca di Montezemolo que a Ferrari viveu sua melhor fase na Fórmula 1, com os cinco títulos consecutivos de Michael Schumacher de 2000 a 2004. Mas a realidade atual da equipe é bem diferente. Enquanto a marca vive momento econômico estável, a escuderia passa por uma de suas maiores crises e atualmente é apenas a quarta colocada no Mundial de Construtores, atrás de Mercedes, Red Bull e Williams.
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1/39 Felipe Massa e o presidente da Ferrari, Luca di Montezemolo (Divulgação/VEJA)
2/39 Felipe Massa durante o segundo dia de treino livre no circuito de Interlagos, em São Paulo (Ivan Pacheco/VEJA)
3/39 Felipe Massa durante o segundo dia de treino livre no circuito de Interlagos, em São Paulo (Ivan Pacheco/VEJA)
4/39 Felipe Massa durante o segundo dia de treino livre no circuito de Interlagos, em São Paulo (Ivan Pacheco/VEJA)
5/39 A Ferrari dedicou seu tradicional evento de final de ano, batizado de Final Mundial, para homenagear o brasileiro Felipe Massa, que faz sua despedida neste ano após oito temporadas defendendo a equipe<br> (Reprodução Instagram/VEJA)
6/39 A Ferrari dedicou seu tradicional evento de final de ano, batizado de Final Mundial, para homenagear o brasileiro Felipe Massa, que faz sua despedida neste ano após oito temporadas defendendo a equipe (Reprodução Instagram/VEJA)
7/39 A Ferrari dedicou seu tradicional evento de final de ano, batizado de Final Mundial, para homenagear o brasileiro Felipe Massa, que faz sua despedida neste ano após oito temporadas defendendo a equipe (Reprodução Instagram/VEJA)
8/39 A Ferrari dedicou seu tradicional evento de final de ano, batizado de Final Mundial, para homenagear o brasileiro Felipe Massa, que faz sua despedida neste ano após oito temporadas defendendo a equipe (Reprodução Instagram/VEJA)
9/39 A Ferrari dedicou seu tradicional evento de final de ano, batizado de Final Mundial, para homenagear o brasileiro Felipe Massa, que faz sua despedida neste ano após oito temporadas defendendo a equipe (Reprodução Instagram/VEJA)
10/39 A Ferrari dedicou seu tradicional evento de final de ano, batizado de Final Mundial, para homenagear o brasileiro Felipe Massa, que faz sua despedida neste ano após oito temporadas defendendo a equipe (Reprodução Instagram/VEJA)
11/39 Felipe Massa publicou uma fotomontagem nas redes socias, logo após anunciar que vai correr pela Williams (Reprodução/Instagram/VEJA)
12/39 Felipe Massa confirma em rede social que não será piloto da Ferrari em 2014 (Reprodução/VEJA)
13/39 Piloto Felipe Massa, da Ferrari durante treino de qualificação no Circuito da Catalunha, em Montmeló, Espanha (Tom Gandolfini/AFP/VEJA)
14/39 O brasileiro Felipe Massa durante o grande prêmio de fórmula 1 dos Estados Unidos, neste domingo (17) (AFP/VEJA)
15/39 Fernando Alonso e Felipe Massa posam durante corrida promocional na Itália (EFE/VEJA)
16/39 O brasileiro Felipe Massa, da Ferrari, prepara-se para o treino classificatório do GP de F1 do Canadá (Mark Thompson/GettyImages/VEJA)
17/39 Felipe Massa, comemora o terceiro lugar na Fórmula -1 (Ivan Pacheco/VEJA)
18/39 Felipe Massa, Fernando Alonso e Sebastian Vettel durante os preparativos para o grande prêmio do Brasil em Interlagos (Sergio Moraes/Reuters/VEJA)
19/39 Felipe Massa durante entrevista: mais um companheiro de equipe no kart, o espanhol Alonso (Nacho Doce/Reuters/VEJA)
20/39 Felipe Massa durante entrevista: mais um companheiro de equipe no kart, o espanhol Alonso (Nacho Doce/Reuters/VEJA)
21/39 Felipe Massa, Jacques Gilleneuve, Fernando Alonso e Stefano Domenicali na homenagem a Gilles Villeneuve, na sede da Ferrari, na Itália (Divulgação/VEJA)
22/39 Felipe Massa fala com seu engenheiro Rob Smedley antes do início do Grande Prêmio da Coreia do Sul em Yeogam-gun (Clive Rose/Getty Images/VEJA)
23/39 Felipe Massa (à dir.) terminou em segundo lugar, na frente do japonês Kamui Kobayashi (Mark Thompson/Getty/VEJA)
24/39 Felipe Massa, no encontro de Ferrari, no circuito de Silverstone (Divulgação/VEJA)
25/39 Felipe Massa: "Estou mais contente em pilotar, com o balanço do carro e com o nível que posso chegar" (Mark Thompson/Getty/VEJA)
26/39 Com duas corridas na temporada, a melhor posição de Felipe Massa foi em 15º lugar, no GP de Sepang (Mark Thompson/Getty/VEJA)
27/39 Felipe Massa participou do comercial da nova Ferrari Califórnia (Reprodução/Twitter/VEJA)
28/39 Felipe Massa, piloto brasileiro da Ferrari, no GP da Malásia, no último domingo (Saeed Khan/AFP/VEJA)
29/39 Felipe Massa, da Ferrari, nos treinos para o GP da Malásia (Roslan Rahman/AFP/VEJA)
30/39 <br><br> Fernando Alonso e Felipe Massa (à dir.) querem mais competitividade nesta temporada da Fórmula 1 (Clive Rose/Getty/VEJA)
31/39 Felipe Massa, da Ferrari, durante treino do GP do Brasil – 26/11/2011 (Clive Mason/GettyImages/VEJA)
32/39 Felipe Massa e Michael Schumacher deixam os boxes, durante o treino classificatório do GP de Abu Dhabi (Srdjan Suki/EFE/VEJA)
33/39 Felipe Massa abraça Lewis Hamilton após vencer o GP do Brasil, mas perder o campeonato para o piloto inglês. 02/11/2008 (Getty Images/VEJA)
34/39 O brasileiro Felipe Massa, da Ferrari, durante a chuva forte que paralisou o GP de F1 do Canadá (Rogerio Barbosa/AFP/VEJA)
35/39 Capacete de Felipe Massa com homenagem a Gustavo Sondermann (Divulgação/Ferrari/VEJA)
36/39 Felipe Massa da Ferrari observa o carro que pegou fogo durante os treinos para a Fórmula 1 em Valencia, Espanha (Kai Försterling/EFE/VEJA)
37/39(Getty/VEJA)
38/39(Diego Tuson/AFP/VEJA)
39/39 Primeiro lugar no GP de Monza, Fernando Alonso (esquerda) comemora com o companheiro Felipe Massa, terceiro lugar na prova.<br> (Fred Dufour/AFP/VEJA)