Marcos Assunção confirma briga com Valdivia: ‘Dei um soco na cara dele’
Chileno foi agredido depois de acusar o volante de falar mal dos atletas do Palmeiras para a imprensa, dias antes do rebaixamento do clube no Brasileiro de 2012

Citado na explosiva entrevista dada por Jorge Valdivia, o volante Marcos Assunção decidiu se pronunciar e confirmou ter brigado com o meia chileno em 2012, às vésperas do segundo rebaixamento da história do Palmeiras. Em entrevista dada ao Diário de São Paulo nesta terça-feira, Assunção disse que deu um soco no rosto do ex-companheiro, que, segundo ele, fazia “corpo mole”.
“O Valdivia é um b… Está falando essas coisas para sair como o bonzão. Quer tirar o dele da reta”, afirmou o volante de 39 anos, que atuou pelo Palmeiras entre 2010 e 2012. Na segunda-feira, em entrevista ao Estado de S.Paulo, Valdivia afirmou que os atletas do Palmeiras estavam insatisfeitos com as cobranças de Assunção ao time via imprensa. “No fim, ele saía como o cara que estava se matando pelo time sozinho. A discussão foi sobre isso, porque o elenco estava chateado e o Assunção entendeu que era eu quem falava mal dele”, disse o chileno.
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Assunção deu a sua versão do incidente, que aconteceu na semana anterior ao empate em 1 a 1 com o Flamengo que decretou o rebaixamento do Palmeiras. Na ocasião, o técnico Gilson Kleina e o gerente de futebol César Sampaio contaram a Assunção que suas entrevistas não eram bem aceitas por parte do grupo.
“Eu perguntei ao César Sampaio se era o Valdivia quem tinha reclamado. Sabia que ele falava mal de mim pelas costas. O Sampaio confirmou. Fiquei maluco. Na mesma hora, pedi uma reunião com o grupo no vestiário. O Kleina começou dizendo que tinha de acabar com essa palhaçada de um falar mal do outro. O Valdivia cortou o Kleina e discutimos feio. Disse que ele era o último que podia falar mal de mim. O cara era um sem-vergonha, vivia fazendo corpo mole. O sangue subiu e, quando ele chegou perto, eu dei um soco na cara dele”, contou Assunção.
Assunção, que está sem clube desde sua saída da Portuguesa, no ano passado, disse que cortou relações com o chileno desde então. “A gente se falou no dia do soco e, depois, nunca mais. Eu nem quero falar com esse cara. Tenho muitos amigos no futebol. Saio de casa tranquilo, ciente de que tive uma carreira limpa, sem polêmicas. Diferentemente do Valdivia, que precisa de segurança para andar na rua. Um monte de gente quer pegá-lo.” Juntos, os dois conquistaram a Copa do Brasil de 2012 pelo clube.



















(da redação)