Luxemburgo cita DNA ofensivo em sua quinta chegada ao Palmeiras
Novo técnico da equipe foi apresentado nesta sexta-feira e pede que a torcida ajude o time em 2020
Vanderlei Luxemburgo foi apresentado no Palmeiras nesta sexta-feira. Em sua primeira entrevista coletiva como novo técnico do clube, Luxa repetiu muitas vezes o termo “DNA ofensivo” e falou sobre as cobranças da torcida e a pressão por futebol que privilegie o ataque. Após uma temporada sem títulos, há a expectativa por mudanças no estilo de jogo proposto por Felipão e Mano Menezes em 2019.
“O momento é de expectativa e cobrança. Quando o futebol brasileiro não foi ofensivo? O futebol brasileiro sempre teve um DNA ofensivo. Estamos muito preocupados em esquema tático, números, mas o futebol do Brasil é empírico, diferente, mudar de posição. Se perdermos essas características vamos ficar iguais robôs”, afirmou Luxemburgo.
Com um passado vitorioso no Palmeiras, o treinador afirma conhecer o perfil do clube, mas ressalta que é importante adaptá-lo às características do elenco: “Eu tenho um clube de DNA de Academia. Mas isso não quer dizer que eu não tenho um time técnico, que não possa ser extremamente defensivo. A marcação começa no ataque. Conheço muito bem a história do Palmeiras. Não adianta pensar no Palmeiras sem olhar para os jogadores que eu tenho. Cabe a você distribuir o elenco”.
Após os sucessos de Jorge Jesus e Sampaoli, passou a haver uma pressão geral por futebol ofensivo. No Palmeiras, não foi diferente e houve a associação entre o estilo pregado pelos treinadores e a falta de títulos. “A minha proposta é que o torcedor palmeirense vai jogar dentro do DNA, daquilo que conhecemos. Já vou convidar o torcedor. Venha para nós que precisamos de vocês. Você não consegue montar um time com a torcida longe, com a diretoria longe, com a comissão longe, é um conjunto. Não tenho dúvida que o torcedor vai voltar, vai voltar forte”.
Em quatro passagens pelo Palmeiras, Vanderlei Luxemburgo conquistou sete títulos. Ele é o terceiro treinador que mais vezes comandou a equipe, com 373 jogos. Foram 226 vitórias, 81 empates e 66 derrotas.