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Justiça dos EUA adia data do julgamento, e Marin ganha tempo

A defesa do ex-presidente da CBF e de outros dirigentes envolvidos no escândalo da Fifa alegou que não teria tempo hábil para avaliar todos os documentos do processo

Em audiência realizada na tarde desta quarta-feira, em Nova York, nos Estados Unidos, a Justiça americana decidiu adiar o julgamento do ex-presidente da CBF José Maria Marin e de outros cartolas envolvidos no escândalo de corrupção da Fifa. O julgamento estava marcado para 27 de fevereiro de 2017, mas os advogados de defesa convenceram o juiz Raymond Dearie de que não haveria tempo hábil para analisar os documentos do processo em toda sua extensão. Segundo a defesa de Eduardo Li, ex-presidente da federação da Costa Rica, há entre 700 e 900 milhões de páginas para verificar.

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Uma nova audiência foi marcada para 3 de agosto de 2016, mas ainda não se sabe se haverá então o anúncio de uma nova data para o julgamento. Além de Marin e Li, também compareceram Juan Angel Napout, ex-presidente da Conmebol; Brayan Jimenez e Rafael Esquivel, ex-presidentes das federações da Guatemala e da Venezuela, respectivamente; Aaron Davidson, ex-presidentre da Traffic nos EUA; Héctor Trujillo e Costas Takkas, ex-secretários-gerais da federação da Guatemala e da Conmebol, respectivamente.

José Maria Marin, que comandou a CBF de 2012 a 2015, foi um dos alvos da operação do FBI na Suíça, no dia 27 de maio de 2015. Ele foi detido junto com outros dirigentes ligados à Fifa. Acusado de fraude, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha, Marin, de 83 anos, foi extraditado para os EUA e, desde então, aguarda o seu julgamento em prisão domiciliar em seu apartamento em Nova York.

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(Com Gazeta Press)

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