Presença de público está liberada parcialmente em eventos fora de Tóquio — e há também quem arrume um jeitinho de ver os ídolos, ainda que bem distantes
Um alarmante recorde que nada tem a ver com as disputas dos Jogos Olímpicos foi batido nesta quinta-feira, 29, em Tóquio: a capital japonesa registrou 3.865 novos casos de Covid-19 nas últimas 24 horas, a maior marca desde o início do surto, ano passado. Foi por causa deste triste cenário, que destoa das belíssimas cenas de comemoração dos competidores, que o Comitê Olímpico Internacional (COI), o governo do país e a organização dos Jogos tomaram a medida drástica de realizar a primeira Olimpíada sem a presença de público. Com algumas exceções.
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O fechamento dos portões é obrigatório apenas nos eventos realizados em Tóquio. Outras cidades como Fukushima, Kashima, Oyama, Takasaki e Izu, sedes de modalidades como futebol, ciclismo, triatlo e softbol, vêm recebendo torcedores em número reduzido e sempre de máscara. A conhecida tecnologia oriental também ajuda a suprir a ausência nas arquibancadas, sem falar na criatividade daqueles que se posicionam em pontos estratégicos para ver, ainda que de muito longe, a passagem dos heróis olímpicos.