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Fifa multa Santos por envolvimento de terceiros em transferências de jogadores

A equipe paulista terá que pagar aproximadamente 280 mil reais por negociar jogadores com a participação de investidores

Publicado por: Da Redação em 29/03/2016 às 15:28 - Atualizado em 29/09/2021 às 12:36
Fifa multa Santos por envolvimento de terceiros em transferências de jogadores
Logo da Fifa visto na sede da organização, em Zurique

O Santos foi punido nesta terça-feira pela Fifa em razão do envolvimento de terceiros sobre a negociação dos direitos de atletas do clube. O comunicado oficial, no entanto, não esclarece quais transações de jogadores da equipe paulista foram analisadas e consideradas fora dos padrões da Fifa. A sanção aplicada pela entidade máxima de futebol foi uma multa de 75 mil francos suíços (cerca de 280 mil reais).

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“O clube foi considerado responsável por manter contratos que permitiam que terceiras partes influenciassem a independência do clube no contrato e transferências”, indicou a Fifa, sem dar maiores detalhes sobre o processo. Em maio do ano passado, o Comitê Executivo da Fifa instituiu uma norma que proíbe a participação de investidores nas negociações dos jogadores com seus clubes.

A Fifa também considerou que o Santos não cooperou nas investigações conduzidas pela entidade e nem entregou as informações obrigatórias ao sistema de transferências eletrônicas mantida pela entidade. Mas as punições está entre as mais brandas que a Fifa poderia adotar. Pelas regras, a entidade teria o direito de anular resultados de partidas, excluir o Santos de competições, tirar pontos, rebaixar para divisões inferiores, exigir a devolução de premiações e proibir novas contratações. Mas o Comitê Disciplinar da Fifa avaliou que nada disso seria necessário. Também foram punidos pelo mesmo motivo o Sevilla, da Espanha, o Sint-Truiden, da Bélgica, e o Twente, da Holanda.

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Negociação – O caso mais conhecido da intromissão de investidores nos direitos de jogadores em transferências é o do atacante Neymar, de quem a empresa DIS possuía 40% dos direitos econômicos até a sua negociação com o Barcelona, em 2013.

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(Com Estadão Conteúdo)

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