Fifa lucrou US$ 338 milhões entre 2011 e 2014
A Fifa apresentou suas contas durante congresso da entidade, na manhã desta sexta-feira em Zurique (Suíça), e apontou uma receita recorde de 5,7 bilhões de dólares (18 bilhões de reais), graças ao sucesso comercial da Copa do Mundo no Brasil. No total, os lucros somaram 338 milhões de dólares (1,07 bilhão de reais). Entre 2011 […]

A Fifa apresentou suas contas durante congresso da entidade, na manhã desta sexta-feira em Zurique (Suíça), e apontou uma receita recorde de 5,7 bilhões de dólares (18 bilhões de reais), graças ao sucesso comercial da Copa do Mundo no Brasil. No total, os lucros somaram 338 milhões de dólares (1,07 bilhão de reais). Entre 2011 e 2014, as receitas com contratos de TV aumentaram em 43%, contra uma elevação de marketing de 29%. Em média, a receita da entidade aumentou em 37%, uma taxa inédita.
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Hoje, a Fifa tem um fundo de reserva de 1,5 bilhão de dólares (4,7 bilhões de reais). “A Copa do Mundo foi muito boa para nossos parceiros comerciais”, comemorou o vice-presidente da Fifa e presidente da comissão de finanças, Issa Hayatou, diante das 209 federações filiadas. “O Brasil organizou uma excelente Copa do Mundo, emocionante e espetacular, com estádios 98% cheios, patrocinadores muito satisfeitos e um resultado financeiro positivo. Graças a estes bons resultados, vamos poder reinvestir grande parte das nossas receitas no futebol.” A Fifa bancou o comitê organizador do último Mundial com 453 milhões de dólares (1,4 bilhão de reais).
Em apenas dez anos, as reservas da entidade aumentaram em cinco vezes. Parte desses lucros é compartilhado aos cartolas de todo o mundo. Em quatro anos, a entidade distribuiu às federações nacionais e regionais um total de 261 milhões de dólares (829 milhões de reais). “Todos lucram com o sucesso da Fifa”, disse Hayatou. Ele ainda garantiu que, entre 2015 e 2018, os resultados serão mantidos, assim como a distribuição de dinheiro. A entidade garante que 72% do dinheiro é “reinvestido diretamente no futebol”.
(Com agência France-Presse e Estadão Conteúdo)