Alfredo Hawit, que também presidiu a Concacaf, admitiu à justiça dos Estados Unidos ter recebido propina em troca da venda dos direitos de transmissão de torneios na América Latina
O hondurenho Alfredo Hawit, ex-vice-presidente da Fifa e ex-presidente da Concacaf (Confederação de Futebol da América do Norte, Central e Caribe), se declarou culpado nesta segunda-feira em um tribunal federal no Brooklyn, em Nova York, por acusações de participação no esquema de corrupção da Fifa, revelado em maio do ano passado pelo FBI. Ele confessou ter recebido dinheiro em esquemas de propina e subornos em troca da venda dos direitos de transmissão de campeonatos na América Latina. Hawit terá de pagar 950.000 dólares (cerca de 3,3 milhões de reais) como parte do acordo judicial.
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O cartola de 64 anos, preso em dezembro do ano passado na Suíça, é um dos 42 acusados na investigação do FBI, em conjunto com o governo suíço, sobre mais de 200 milhões de dólares em propinas recebidas por dirigentes para acordos financeiros em relação a direitos de imagem e marketing, entre outros delitos. Entre os envolvidos está o ex-presidente da CBF José Maria Marin, em prisão domiciliar na cidade de Nova York, nos Estados Unidos.
(Com Reuters)