EUA terão o caminho mais longo, e a Bélgica, o mais curto
Americanos percorrerão 5.569 quilômetros em 10 dias (no calor). Já europeus terão um deslocamento total de apenas 722 quilômetros – sempre no Sudeste







































Além da Bélgica, outras três cabeças-de-chave, Colômbia, Alemanha e Argentina, também terão deslocamentos relativamente pequenos, entre 1.532 e 1.710 quilômetros
O sorteio dos grupos da Copa do Mundo, nesta sexta-feira, na Costa do Sauípe, foi bastante cruel para a seleção dos Estados Unidos – que, entre 32 as seleções participantes, acabou ficando com o roteiro mais desgastante entre todas as vagas possíveis nas oito chaves do torneio. Nenhuma outra equipe viajará tanto na primeira fase: serão pelo menos 5.569 quilômetros contando apenas as viagens entre os locais de jogos. Se decidir treinar e se concentrar fora das três cidades em que jogará, a jornada será ainda maior. Para complicar, o percurso passa por cidades com fortíssimo calor, mesmo em junho: Natal, Manaus e Recife. O último jogo, na capital pernambucana, será disputado sob o sol das 13 horas. Outra equipe que se deu mal foi a Croácia. Como se não bastasse ter sido sorteada para encarar o Brasil na partida de abertura, ela vai viajar nada menos que 5.511 quilômetros, saindo de São Paulo, onde costuma fazer frio em junho, para Manaus e depois Recife.
Uruguai, com viagens que somam 4.682 quilômetros, e Camarões, que viajará 4.677 quilômetros, sempre em lugares quentes, também não deram sorte. Por outro lado, a seleção da Bélgica, cabeça-de-chave do Grupo H, conseguiu um roteiro invejável na primeira fase: são apenas 722 quilômetros, sempre no Sudeste – e, portanto, sem gelar no Sul nem suar no Norte ou Nordeste. O percurso é quase 8 vezes menor que o dos americanos. A equipe do México terá de encarar um confronto com o Brasil logo no segundo jogo, mas é a segunda seleção que menos viajará pelo país – o que pode fazer toda a diferença num grupo em que todas as outras adversárias percorrerão distâncias pelo menos quatro vezes maiores. Além da Bélgica, outras três cabeças-de-chave, Colômbia, Alemanha e Argentina, também terão deslocamentos relativamente pequenos, entre 1.532 e 1.710 quilômetros.
seleção | rota | distância | |
---|---|---|---|
G4 | Estados Unidos | Natal-Manaus-Recife | 5.569 km |
A2 | Croácia | São Paulo-Manaus-Recife | 5.511 km |
D1 | Uruguai | Fortaleza-São Paulo-Natal | 4.682 km |
A4 | Camarões | Natal-Manaus-Brasília | 4.677 km |
G2 | Portugal | Salvador-Manaus-Brasília | 4.535 km |
A1 | BRASIL | São Paulo-Fortaleza-Brasília | 4.040 km |
E1 | Suíça | Brasília-Salvador-Manaus | 3.688 km |
F2 | Bósnia | Rio de Janeiro-Cuiabá-Salvador | 3.588 km |
seleção | rota | distância | |
---|---|---|---|
H1 | Bélgica | Belo Horizonte-Rio de Janeiro-São Paulo | 722 km |
A3 | México | Natal-Fortaleza-Recife | 1.056 km |
C1 | Colômbia | Belo Horizonte-Brasília-Cuiabá | 1.532 km |
G1 | Alemanha | Salvador-Fortaleza-Recife | 1.642 km |
F1 | Argentina | Rio de Janeiro-Belo Horizonte-Porto Alegre | 1.710 km |
F3 | Irã | Curitiba-Belo Horizonte-Salvador | 1.814 km |
H2 | Argélia | Belo Horizonte-Porto Alegre-Curitiba | 1.922 km |
E2 | Equador | Brasília-Curitiba-Rio de Janeiro | 2.012 km |