Revista com entrevista de capa com o jovem astro do Palmeiras e da seleção brasileira já está disponível na loja PLACAR do Mercado Livre; garanta a sua
A PLACAR de fevereiro chegou, embalada por um aguardado reencontro. Exatos dois anos depois de se tornar o jogador mais jovem a estampar uma capa da mais tradicional revista esportiva do país, Endrick, o prodígio do Palmeiras, retornou a nossas páginas, agora como uma estrela consolidada e vencedora, mesmo com apenas 17 anos. A edição do mês conta com outra entrevista exclusiva, com Alan Patrick, o maestro do Inter, e reportagens especiais sobre os bastidores da crise política na CBF e o novo cenário do Bahia, impulsionado pelo investimento árabe do Grupo City. A PLACAR já está disponível na loja oficial da revista no Mercado Livre e chega às bancas de todo o país a partir da próxima sexta-feira, 9.
Endrick recebeu a reportagem durante os treinos da seleção brasileira pré-olímpica na Granja Comary, em Teresópolis (RJ), e falou sobre os títulos conquistados no Verdão, a expectativa para vestir a camisa do Real Madrid no segundo semestre e especialmente sobre seus planos para se tornar um ídolo nacional e resgatar o amor da torcida pela seleção brasileira.
“Tenho o objetivo de ser um ídolo não só para algumas pessoas, mas para todos: idosos, criancinhas, adultos“, afirmou o atacante, que ainda fez um apelo: “Meus companheiros não têm que me tratar como um garoto de 17 anos, como um adolescente… têm que me tratar como um adulto.”
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Nos próximos dias, PLACAR divulgará outros trechos da entrevista de 45 minutos com o jogador, tanto no site quanto no canal de YouTube Placar TV (clique aqui e inscreva-se). A íntegra, por sua vez, será publicada na sexta-feira, 9, às 13h, logo após o programa Opinião PLACAR.
Alan Patrick, o maestro do Inter- Diego Vara/PLACAR
A edição do mês traz ainda um perfil de Alan Patrick, destaque do Inter e um dos últimos camisas 10 à moda antiga. “Está cada vez mais escasso esse 10 clássico, mais pensante. Há muita exigência física e tática, então as preferências dos treinadores já começam na passagem da base para o profissional”, avalia o meia colorado, que conseguiu suprir a ausência do ídolo Andrés D’Alessandro.
Reportagem assinada por Leandro Quesada também destrinchou a crise política que levou ao afastamento e posterior retorno à presidência da CBF de Ednaldo Rodrigues. Entre denúncias de toda a sorte, demissões em série e péssimos resultados em campo, a entidade nunca esteve tão desorganizada. Será que o técnico Dorival Júnior conseguirá passar ileso a tanta confusão?
A edição traz ainda uma reportagem sobre os investimentos do Grupo City no Bahia. Em sua segunda temporada sob o comando do bilionário Grupo City, o Tricolor de Aço vê o investimento no futebol ser multiplicado e reforços de peso chegarem. Porém, se quiser se transformar em potência nacional, precisa subverter a lógica comercial dominante das outras equipes do conglomerado”, escreve o repórter Leandro Miranda.
Clubes que pertencem ao Grupo City
Por fim, na seção Prorrogação homenageia duas lendas da bola que partiram em janeiro: o brasileiro Mário Jorge Lobo Zagallo e o alemão Franz Beckenbauer, ambos campeões do mundo como atleta e treinador. Fotos e reportagens históricas de PLACAR ajudam a narrar a história dos ídolos nacionais.
Confira, abaixo, a carta do editor:
Na madrugada de 20 de janeiro de 2022, mais especificamente à 1h32, o então redator-chefe de PLACAR, Fabio Altman, enviou aos colegas de redação um e-mail certeiro, premonitório – um golaço em forma de texto. O motivo de sua insônia tinha nome e sobrenome: Endrick Felipe Moreira de Souza. A atuação da jovem sensação do Palmeiras na goleada por 5 a 2 sobre o Oeste de Itápolis nas quartas de final da Copa São Paulo de Futebol Júnior o motivara a mudar o curso da edição seguinte. “Estou pensando seriamente em partir para uma capa com Endrick. Sim, claro, pode soar prematuro. ‘Poxa, mas só 15 anos, e jogando contra meninos da idade dele… Calma, vamos esperar mais um pouco’. Concordo – mas acho que são comentários que podem entrar na matéria”, escreveu Altman.
A escolha não era óbvia. O Verdão ainda teria semi e final por jogar e corria o risco de amargar mais uma frustração na Copinha, em meio ao fechamento da edição. “Me impressionou, para além dos gols e dos lances, a reação: no blog do Juca Kfouri um cara chegou até a comparar o menino ao Pelé; sites de vários países falam nele. Mas, claro, essa supervalorização também pode ser tema da matéria. Estaríamos queimando o menino antes da hora?”, prosseguiu o experiente jornalista. “Para mim, tem cara de novidade, demonstrará a agilidade de PLACAR. Palmeirenses gostarão, outros chiarão, e isso é bom também. (…) Enfim, acho que temos um personagem com cara de novidade, em torno do qual podemos iluminar vários problemas: da precocidade, do assédio dos empresários etc. Meio na linha ‘Até onde vai o Endrick?’. Lá no futuro, podemos ter errado – mas podemos acertar. Eu queria que ele fosse do Coringão”, finalizou o corintiano inveterado.
Os repórteres Klaus Richmond e Leandro Miranda e o fotógrafo Alexandre Battibugli, então, correram contra o tempo para entregar um delicioso e histórico perfil. Herói do inédito título do Palmeiras na Copinha, Endrick foi o mais jovem atleta (15 anos e meio) a estampar uma capa de PLACAR em nossos quase 54 anos. Dois anos se passaram e o prodígio palmeirense está de volta às nossas páginas, entregando tudo o que prometia: bicampeão brasileiro, campeão paulista e da Supercopa, já vendido ao Real Madrid e convocado à seleção adulta, sempre como protagonista. Em 47 minutos de papo na Granja Comary, sede da CBF em Teresópolis, onde a seleção brasileira se preparava para disputar o Pré-Olímpico, Klaus e o redator-chefe Luiz Felipe Castro se empenharam em tirar boas respostas do menino-prodígio. O craque fez jogo duro, com a timidez e certa falta de traquejo próprias de um adolescente. Os repórteres Klaus Richmond e Leandro Miranda e o fotógrafo Alexandre Battibugli, então, correram contra o tempo para entregar um delicioso e histórico perfil.
Herói do inédito título do Palmeiras na Copinha, Endrick foi o mais jovem atleta (15 anos e meio) a estampar uma capa de PLACAR em nossos quase 54 anos. Dois anos se passaram e o prodígio palmeirense está de volta às nossas páginas, entregando tudo o que prometia: bicampeão brasileiro, campeão paulista e da Supercopa, já vendido ao Real Madrid e convocado à seleção adulta, sempre como protagonista.
Em 47 minutos de papo na Granja Comary, sede da CBF em Teresópolis, onde a seleção brasileira se preparava para disputar o Pré Olímpico, Klaus e o redator-chefe Luiz Felipe Castro se empenharam em tirar boas respostas do menino-prodígio. O craque fez jogo duro, com a timidez e certa falta de traquejo próprias de um adolescente– convém sempre lembrar: ele tem apenas 17 anos. Mas, qualquer que seja o resultado do Pré-Olímpico, que terá apenas começado na data de fechamento desta edição, é seguro afirmar que Endrick seguirá sendo a bola da vez por muito tempo. O que mais chama atenção, mais até do que seu físico privilegiado, é o foco do garoto em se tornar um ídolo nacional. É aposta segura, ou quase isso. Ao longo de mais de cinco décadas, PLACAR se acostumou a apontar tendências e a vislumbrar o futuro de estrelas precoces.
Nem todos os pitacos se mostraram precisos, obviamente. Neymar e Robinho foram tantas vezes apontados como sucessores naturais de Pelé e, como se sabe, não chegaram nem perto disso. Alexandre Pato protagonizou ao menos três capas para lá de otimistas – “Te cuida, Ronaldo”, de setembro de 2007, revelou-se a mais ousada (e, infelizmente, equivocada) delas. O próprio Fenômeno, no entanto, foi apresentado, em fevereiro de 1996, ainda como “Ronaldinho”, como o “garoto de 20 milhões de dólares” destinado a deixar o PSV para se tornar uma lenda. Bola dentro! Na entrevista, disponível nesta edição e também em vídeo, na PLACAR TV, nosso canal no Youtube, Endrick deu de ombros para comparações e se disse obcecado para escrever uma linda história no futebol mundial. Convém seguir o esperançoso conselho de Fabio Altman de dois anos atrás: “Lá no futuro, podemos ter errado – mas podemos acertar”. Hoje, parece barbada.
Capas da Revista Placar com o atacante Alexandre Pato –
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