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Em Leme, o juiz ‘roubou’ para o time errado

Histórias do simpático time do interior paulista

A maior conquista do Lemense, equipe da simpática cidade de Leme, distante cerca de 200 km da capital paulista, aconteceu em 1980, quando sagrou-se campeão da 3ª divisão do Campeonato Paulista. De resto, tirando uma boa fase aqui e outra ali, a agremiação do interior paulista acostumou-se a lutar para sobreviver, angústia típica dos times menores. 

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Apesar das dificuldades e da falta de títulos expressivos, sua torcida jamais arredou pé, justificando plenamente o nome: Os Persistentes.

Em 2005, após um ano inteiro de portas fechadas, foi transformado em clube-empresa, passando a se chamar Clube Atlético Lemense. Atualmente o C.A. Lemense disputou a primeira fase da 2ª divisão do Estadual, mas caiu na primeira fase, apesar de ter goleado o Barcelona por 5 a 0.

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Tudo bem que é o Barcelona Esportivo Capela, mas está valendo. Imagine as piadas com o time de Messi & Cia que surgiram em Leme após a vitória. Já por volta de 1940, o Lemense foi protagonista de um fato até hoje sem paralelo no futebol. Haja criatividade para imaginar um enredo tão simples e, ao mesmo tempo, genial. 

Às vésperas de um jogo importante, o diretor do clube na época, Sr. Salvador, pensou em uma estratégia ‘muy inteligente’ para garantir o triunfo do Lemense: comprar o juiz. Feliz pela brilhante ideia e sentindo-se negociante nato, viajou de trem de Leme até Limeira a fim de conversar com a autoridade. Para não ter erro, deixou bem claro: “Seu juiz, o uniforme do Lemense é azul”. 

Acordo feito, o Sr. Salvador pegou o trem de volta já contando com a vitória. Pouco antes do prélio começar, o time visitante percebeu ter esquecido os uniformes. Como bom anfitrião, um diretor que desconhecia o acordo cedeu os uniformes do time da casa. Em resumo, o E.C. Lemense jogou de branco e o outro time, de azul. 

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Sem saber da inversão e julgando-se homem de caráter, o juiz cumpriu com a palavra: marcou três pênaltis inexistentes. Só que para o adversário.

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